O Conjunto B contempla as áreas de Comunicação, Trabalho, Meio Ambiente, Tecnologia e Produção. A UENP propôs ações com caráter de extensão, que contribuam para o desenvolvimento sustentável das comunidades, para o desenvolvimento e fortalecimento da cidadania do estudante universitário, o bem-estar social e qualidade de vida nas comunidades carentes, usando as habilidades universitárias.
A Operação Pé Vermelho será realizada nas cidades de: Bom Sucesso, Corumbataí do Sul, Tamarana, Lunardelli, Lidianópolis, Iretama, Godoy Moreira, Rosário do Ivaí, Rio Branco do Ivaí, Mauá da Serra, Faxinal e Barbosa Ferraz. As equipes selecionadas atuarão promovendo a cidadania, solidariedade e troca de conhecimentos junto às comunidades selecionadas.
A seleção de estudantes da UENP para integrarem as equipes que atuarão na Operação Pé Vermelho segue até o dia 6 de outubro. Serão selecionados oito estudantes para participarem da Operação e mais 10 alunos para compor a lista de suplência. As inscrições devem ser realizadas através do preenchimento de formulário eletrônico, disponível AQUI.
Podem se inscrever acadêmicos da segunda metade do curso de graduação da UENP, que tenham disponibilidade para viagem e desenvolvimento dos trabalhos durante a vigência da operação, que estejam em boas condições de saúde física, odontológica e psicológica e em dia com a carteira de vacinação para Covid-19 e Febre Amarela e que não tenham participado de operações anteriores do Projeto Rondon Nacional.
Confira o edital AQUI.
Projeto Rondon
O Projeto Rondon, que na UENP é gerenciado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, é coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a participação de Instituições de Ensino Superior de todo o país. Criado em 1967, o projeto nasceu de uma iniciativa de professores universitários: levar alunos em fase de graduação para a Amazônia, a fim de promover a integração e o conhecimento das diversas realidades nacional.
O nome foi dado em homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, bandeirante do século XX que fazia expedições pelo sertão do Brasil, estendendo linhas telegráficas. Ele foi um dos percursores na luta em defesa dos indígenas. “Morrer se preciso for, matar nunca” foi seu lema e inspirou as Forças Armadas.
A ideia é contribuir para a formação do universitário como cidadão, buscando uma integração do meio universitário ao processo de desenvolvimento nacional, a partir de ações participativas sobre a realidade do país, além de estimular o acadêmico para a elaboração de projetos coletivos locais, em parceria com comunidades assistidas.
Estando entre as universidades brasileiras que mais realizam ações no Projeto Rondon nacional, a UENP tem tido presença constante nas Operações. A Universidade já participou de doze operações. A primeira foi em 2010, em Riachão do Dantas, no município de Sergipe; a segunda participação aconteceu em 2011, em Jauru, no Mato Grosso; a terceira foi em São Domingos dos Capim, no Pará; a quarta edição foi em 2013, na cidade de Ubaíra, na Bahia. Em Pernambuco, na cidade de Jurema, a UENP participou pela quinta vez, com a Operação Guararapes; em 2015, foram duas operações, em Itabaiana – Operação Porta do Sol, no agreste Paraibano, e em Abel Figueiredo – Operação Itacaiúnas, no Pará.
A oitava participação na ação foi em 2016, na Operação Forte dos Reis Magos, realizada em Acari, no município Seridó do Rio Grande do Norte; no ano seguinte, duas equipes da UENP foram para a Operação Tocantins; a décima participação foi em Alagoas, com a Operação Palmares. Em 2020, também foram duas equipes da UENP participando do Projeto Rondon na Operação Yaguaru, no Paraná. A última participação foi em 2023, no Mato Grosso do Sul, com a Operação Guaicurus.