SOBRE
Hoje, talvez mais do que nunca, é preciso fazer as seguintes perguntas: O que é a Filosofia? Quais os meios de fazê-la? Quais são os seus fins? O que ela pode? Quem é a/o filosofa/o? Pois assistimos atualmente no Brasil a uma série de reformas educacionais que nos obrigam a refletir sobre tais questões. Além disso, a Filosofia é uma prática que se diversificou muito ao longo de sua história. Nunca é fácil defini-la, e sequer é evidente se ela precisa mesmo de uma definição. Porém, questionar sobre a sua atividade e sobre os seus fins é de vital importância para compreendermos o seu lugar e a sua potência. Longe de uma crise de identidade, a Filosofia sofre hoje o que sempre sofreu, a saber, a ameaça de todos aqueles que temem o pensamento. Mas tal ameaça talvez tenha atingido hoje um grau e uma forma jamais vistos no Brasil. Nesse sentido, não se trata de recuar ou de negociar a força do pensamento, mas de refletir sobre novas estratégias, novas formas de se fazer filosofia, novas práticas de resistência. Repensar o sentido da Filosofia não é alienar a sua potência, mas encontrar novas formas de exercê-la, mesmo que contra o tempo. Justamente pelo seu caráter diverso e autônomo de pensar ela inspira a diversidade e a autonomia de pensamento. Ora, se a liberdade e a diversidade realmente importam quem tem medo da Filosofia? Essa tarefa se impõe com urgência, e é o que motiva a Jornada deste ano de 2018. Além do ensino, a atividade de toda a Universidade também deve incluir a pesquisa e a extensão. A “Jornada de debates: encontros com a Filosofia” visa precisamente incluir, no cotidiano da vida acadêmica do ensino, a pesquisa e a extensão. O evento procura abrir as portas e os muros da Universidade para outras perspectivas.
Para mais informações e inscrições acesse:
http://jornadadefilosofia2018.blogspot.com/p/sobre.html