“‘Crescimento pessoal, acadêmico, profissional e cultural’ é a frase que pode definir a minha experiência no Canadá”, declara Andreza, que retornou ao Brasil em agosto de 2019 após aproximadamente três meses na América do Norte. “Eu fiquei surpresa com o quão receptivos são os canadenses. São muito abertos e solícitos, sempre dispostos a ajudar estudantes, profissionais e outras pessoas que estão tentando a vida no país”, acrescenta a intercambista sobre sua primeira viagem internacional.
“No tempo em que fiquei na Universidade de Alberta, estive alojada no mesmo prédio que outros estudantes internacionais. Por isso, tive a oportunidade de conviver com universitários de vários países: alemães, indianos, chineses, coreanos, mexicanos. Foi uma imensa troca de experiências e culturas, pois além dos canadenses eu também tive contato com gente de todo o mundo. Meus colegas sabiam muito pouco sobre o Brasil, por isso, acho que deixei conhecimento e eles também acrescentaram para a minha vivência”, relata.
Andreza ficou alocada no Departamento de Línguas Modernas. “A instituição é enorme, tem uma estrutura gigantesca e os professores são maravilhosos. Todos buscam sempre me ajudar, me fazer sentir a vontade e ter a melhor experiência possível na cidade de Alberta. Como eu tive bolsa integral, não tive despesa nenhuma em relação à estadia, alimentação ou qualquer outro custo”, comenta.
O conselho que Andreza dá aos alunos da UENP que buscam oportunidades de intercâmbio é para que se dediquem à Universidade. “É muito importante que o Universitário aproveite ao máximo todas as experiências que a graduação proporciona. Por isso, participe de projetos de iniciação científica, esteja próximo e construa um bom relacionamento com os professores, pois eles podem dar indicações valiosas, se dedique aos estudos para conseguir boas notas, além de manter a frequência de presença, uma vez que o histórico escolar é analisado pelas instituições estrangeiras”, descreve.
“E, além disso, estude língua estrangeira. Pode ser inglês, espanhol, francês ou o idioma do país o qual você pretende visitar. Mantenha-se atento aos editais divulgados pela Coordenadoria de Relações Internacionais (CRI) da UENP e tente manter seus documentos estudantis e pessoais sempre organizados”, adiciona.
A coordenadora de relações internacionais da UENP, professora-doutora Eliane Segati Rios Registro, comenta sobre a experiência de Andreza e também dá dicas aos futuros intercambistas. “As universidades estrangeiras buscam intercambistas exatamente com o perfil de Andreza para oferecer bolsas de estudos: alunos dedicados que aproveitam a universidade ao longo de toda a graduação e estão dispostos a direcionar esforços para a construção de ciência e trocas culturais”, analisa.
“É muito comum que estudantes entrem em contato com a CRI de última hora para saber de editais de intercâmbio abertos e isso não funciona. É preciso que o acadêmico permaneça em contato com a cultura de internacionalização da Universidade, participe de cursos e projetos de extensão, se dedique à graduação e acompanhe constantemente o lançamento de processos seletivos. Às vezes, a preparação para concorrer a uma bolsa de intercâmbio pode durar até mesmo mais do que um ano”, completa.