A docente é co-fundadora da Agribela Tecnologias Biológicas, uma empresa incubada na Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Formalizada em 2016, a empresa fornece serviços de monitoramento de lavouras, além de consultoria e treinamentos em manejo biológico nas atividades produtivas do café, da soja e da cana-de-açúcar.
“Eu posso dizer que a Agribela nasceu na UENP. O Luiz Guilherme, meu sócio também é egresso da UENP, tanto no curso de Biologia, quanto no curso de Agronomia. Na UENP, foi onde eu me formei, onde eu conheci muitas pessoas importantes que me acompanham até hoje e também onde a ideia, o primeiro produto da Agribela, que é a startup, foi iniciado. É impossível esquecer dessa instituição em algum momento”, destaca Gabriela.
A startup comercializa produtos que auxiliam agricultores no controle de pragas e doenças, a partir do uso de insumos biológicos baseados em ativos vivos encontrados na natureza. Sem riscos à saúde humana, esses insumos biológicos passam por processos industriais para aplicação no campo, assegurando o controle eficiente de infestações nas plantações.
Doutora em Agronomia, Gabriela, que figura em oitavo lugar na lista, é responsável pela disciplina Inovação, Desenvolvimento Tecnológico e Empreendedorismo aplicados à Agricultura, no curso de mestrado do Programa de Pós-graduação em Agricultura Sustentável, do Campus Luiz Meneghel, de Bandeirantes.
Gabriela conta que receber a notícia da Forbes foi um “bom susto” e ainda relata a importância desse reconhecimento. “Eu vi a publicação de uma conhecida que também saiu na lista, quando acessei acabei me deparando com a minha imagem, meu nome, com o reconhecimento. É aquela luta diária por inovação, por educação, por tecnologia, por conhecimento e essa luta, todas essas conquistas dos últimos anos se refletiram na matéria da Forbes e em outros reconhecimentos que felizmente eu tenho recebido”, ressalta.
A docente ressalta que toda sua formação acadêmica foi realizada no Estado do Paraná. Gabriela é graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela UENP, Campus Luiz Meneghel; mestre em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), de Curitiba; graduada em Agronomia pelo Centro Universitário Filadélfia (Unifil), em Londrina; e doutora em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em parceria com a Embrapa-Soja.
Outras seis mulheres do Paraná também estão na lista da Forbes:
3º lugar – Ana Carolina Clivatti Ferronato (Palotina);
6º lugar – Carla Porto da Silva (Maringá), pesquisadora da Universidade Estadual de Maringá (UEM);
10º lugar – Luiza Reck Munhoz (Toledo), médica veterinária pela UEL;
12º lugar – Mariana Silveira Bonora (Londrina), bacharela em Direito pela UEL;
17º lugar – Sheila Xavier (Londrina), doutora em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL);
19º lugar – Tatiana Fiuza (Londrina), mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).