A produção do protetor, Equipamento de Proteção Individual (EPIs) que está em falta no mercado, será realizada por alunos voluntários, além de agentes universitários e professores que se disponibilizarem a contribuir com a produção. Para fabricar o protetor, será utilizada impressora 3D que irá imprimir o suporte de material plástico onde será fixada uma viseira de acetato, com dimensões estabelecidas por normas técnicas da área.
O protetor conseguido pela UENP foi criado pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O pró-reitor de Planejamento e Avaliação Institucional, Bruno Galindo, explica que o modelo a ser produzido irá otimizar tempo de produção e material gasto. “O tempo de produção será de 45 minutos por unidade. Serão gastos cerca de 15 gramas de material para cada suporte”, comenta.
A produção dos protetores será realizada pela Agência de Inovação Tecnológica (AITEC) da UENP, em Bandeirantes; pela UTFPR, Campus de Cornélio Procópio, e também pela ONG Espaço Jovem Evolução, de Cornélio Procópio; Canal do Youtube Xprojetos e X-brain Desenvolvimento de Sistemas, de Londrina. “Esse é um trabalho conjunto de troca de experiência, tecnologia, conhecimento e materiais. Trabalharemos juntos para produção de um protetor leve e resistente que deverá contribuir muito para o controle da epidemia do coronavírus na nossa região”, destaca Bruno Galindo.
Com apoio do Governo do Estado, será realizada a compra de filamentos, material plástico que alimenta a impressora na produção da base do protetor facial. A UTFPR foi contemplada pelo Edital 06/2020 - PROREC / PROPPG da UTFPR que possibilitará a aquisição de material e pagamento de bolsas para ampliar a capacidade do projeto. “Essa produção de protetor facial a ser realizada pela UENP e UTFPR, para atender a nossa região, será extremamente importante para o trabalho e proteção dos profissionais de saúde. Agradeço dessa forma a todos os envolvidos nessa ação e a UTFPR pela parceria”, disse a reitora da UENP, Fátima Aparecida da Cruz Padoan.