“Trata-se da primeira etapa de execução do Plano Institucional de Graduação (2015-2018), como proposta de gestão da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). A partir das discussões levantadas aqui e nos demais encontros programados para o ano de 2016, serão propostos encaminhamentos práticos aos conselhos superiores para análise de deliberação”, explicou a pró-reitora. O vice-reitor da UENP, Fabiano Gonçalves Costa, afirma que, além de ser um momento de integração entre os campi e os cursos da universidade, o Ciclo de Debates é uma grande oportunidade para debater os temas que surgem no dia-a-dia da instituição. “Precisamos criar na UENP a cultura da discussão, do debate de ideias. Não podemos nos manter alheios às temáticas atuais que envolvem o Ensino Superior, na evidente tentativa humana de manutenção do status quo; intencionalmente provocada pelo instinto de afastar os problemas”, destacou Fabiano.
A reitora da UENP, Fátima Aparecida da Cruz Padoan, agradeceu a todos que se empenharam para que o evento acontecesse e salientou sua importância para o futuro da Universidade. “Este foi um momento de integração entre os campi e os cursos da UENP. Um momento para o debate de questões que são importantíssimas para a vida da nossa Universidade, e que nos propõe novos e necessários desafios a serem superados”. A reitora partilhou ainda sua satisfação pelos resultados alcançados durantes os três dias. “Logramos grande êxito com a realização desse evento. Tivemos muito sucesso e devemos isso a todos que participaram, destacando seus posicionamentos referentes aos assuntos levantados. Certamente, seguiremos agora mais fortes na luta para constituir a universidade que pretendemos”, finalizou a reitora.
Mesas de Discussões
A primeira mesa de discussões, na segunda-feira (07/03) foi sobre “Direitos Humanos e Ações Afirmativas”. A professora Maria Cristina Cavaleiro, doutora em Educação e docente do curso de pedagogia do Campus de Cornélio Procópio, que fez parte da primeira mesa de trabalho, considerou o debate como uma forma de colocar a UENP a par dos desafios contemporâneos. “Falar de direitos humanos e de políticas afirmativas, hoje, no Brasil, é importante porque a gente vive num tempo em que é preciso reafirmar esses direitos dos negros, das mulheres, direitos em relação à diversidade sexual. Direitos que estão conquistados, não plenamente, mas que vivem sofrendo ataques”, explicou.
Também fizeram parte da mesa o promotor de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, professor-doutor Vladimir Brega Filho, e os professores-doutores: Antônio Donizeti Fernandes, docente do Centro de Ciências Humanas e da Educação (Campus de Jacarezinho); Jean Carlos Moreno, do colegiado de História do Campus de Jacarezinho; Mateus Luiz Biancon, do curso de Ciências Biológicas (Campus de Jacarezinho); e Wagner Roberto do Amaral, membro da coordenação colegiada da Comissão Universidade para os Índios (CUIA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A discussão foi mediada pelo professor-doutor Maurício Gonçalves Saliba.
No período da tarde (07/03), a pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), professora-doutora Angela Maria de Souza Lima, coordenou a mesa-redonda sobre o “Programa de Apoio ao Acesso e Permanência para a Formação do Estudante da UEL (PROPE)”. A mesa teve ainda a participação do professor Jairo Queiroz Pacheco, docente do Departamento de História da UEL, da professora-doutora Maria Nilza da Silva, docente do departamento de Ciências Sociais da UEL e coordenadora do PROPE, e da aluna do curso de Pedagogia da UEL e colaboradora do PROPE, Marilisa.
Segundo o professor-doutor Jean Carlos Moreno, do Campus de Jacarezinho, as discussões foram de grande aprendizado para todos os participantes do Ciclo de Debates. Ele espera que os temas debatidos continuem sendo discutidos na Universidade. “A UENP, como uma Universidade que está começando, precisa, a partir de agora, recolocar essa discussão em grupos menores e levar esse debate adiante. Saimos daqui com o desafio de colocar em prática ações que possam nortear um caminho para conquista de uma nova realadade para a Instituição”.
Na terça-feira, pela manhã, foi realizada a mesa-redonda “Avaliação do Ensino Superior – SINAES”, com a participação do professor-doutor Bruno Ambrózio Galindo, pró-reitor de Planejamento e Avaliação Institucional da UENP; e os doutorandos Tayso Silva, diretor de Avaliação Institucional, e Daniel Trevisan Sanzovo, membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC). Ambos professores da UENP.
No período da tarde (08/03), a professora-doutora Maria Luisa Furlan Costa, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizou a conferência intitulada “Educação a Distância: Políticas Públicas e Práticas Institucionais”. Logo após, dando continuidade ao evento, aconteceu a mesa-redonda “Educação Ambiental: ambientalização curricular e gestão universitária”, com participação do professor-doutor Jorge Sobral da Silva Maia, diretor de Pós-Graduação da UENP, professor-doutor Rodrigo de Souza Poletto, e professora-doutora Priscila Caroza Frasson Costa, docente do Campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes.
Ontem (09/03), os trabalho tiveram início com a conferência da professora-doutora Regina Lúcia Monteiro Henriques, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sobre o tema “Curricularização da Extensão”. No período da tarde, o evento contou ainda com a conferência “Política Institucional de Internacionalização”, regida pelo professor-doutor Leandro Russovski Tessler, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Participações
Participaram da solenidade de abertura, além do vice-reitor Fabiano Gonçalves Costa; da pró-reitora de Graduação, Ana Paula Belomo; o diretor do Campus de Jacarezinho, Fábio Antonio Neia Martini; o diretor do Campus Luiz Meneghel, Éderson Marcos Sgarbi; o diretor em exercício do Campus de Cornélio Procópio, Sérgio Roberto Ferreira; a pró-reitora de Graduação da UEL, Ângela Maria de Souza Lima; a chefe do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho; Magda Cristina Souza Nogueira; a secretária de Educação de Bandeirantes, Márcia Sauer, vice-diretores de campus, diretores de centros e coordenadores de colegiado. Durante os três dias, o evento foi acompanhado por acadêmicos e professores dos 24 cursos de graduação da Universidade.
Apresentações culturais
Os participantes do evento puderam acompanhar, durante os três dias, apresentações culturais promovidas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UENP. No primeiro dia, acompanharam a apresentação do cantor jacarezinhense Bruno Porfírio, que, acompanhado do violonista Carlos Kalado e do percussionista José Pereira Paz (Capoeira), apresentou músicas relacionadas à cultura afro-brasileira do dia “Direitos Humanos e Ações Afirmativas”. Na terça-feira, o dia de trabalho teve início com a música de Carlos Kalado, executadas em violão folk no melhor do estilo Fingerstyle. Na quarta-feira, pela manhã, a Bateria Universitária Capiau, da UENP, deu início ao último dia do evento com apresentação cultural. Os universitários foram acompanhados pelo percussionista Capoeira e regidos pelo diretor de Cultura da UENP, James Rios. À tarde, um terceto da Banda Municipal de Cambará, regido pelo Maestro Carlos Henrique Costa fechou as atividades culturais relacionadas para o evento.