O Parent in Science foi fundado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o intuito de expandir as ações do movimento e capitalizar a influência do projeto no Brasil, foi aberto uma seleção para embaixadores de todas as regiões do país. A ideia é mobilizar as redes locais, levantar dados de realidades estaduais do ecossistema científico brasileiro e oferecer soluções para problemas da esfera da maternidade e paternidade na academia.
Segundo a professora Roberta, o objetivo das embaixadoras do movimento é levar essas questões para as instituições da qual fazem parte. “Nosso papel é pensar em políticas para discutir e minimizar os impactos que a maternidade e a paternidade têm na carreira científica. Com a chegada de um filho, tem-se uma diminuição da produtividade acadêmica, pois os primeiros anos da vida de uma criança demandam muita atenção”, explica.
Para Roberta, há uma invisibilidade de mãe e pais na ciência, por isso é necessário discutir os impactos dos filhos na carreira científica, em diferentes etapas da vida acadêmica, não só quando professores e pesquisadores se tornam pais, mas também quando alunas se tornam mães.
Inspirado no Patent in Science, a professora Roberta, juntamente com outras professoras criaram, na UENP, o Coletivo Mães. O Coletivo busca trazer essas discussões para a UENP. Apesar de novo, o Coletivo já alcançou conquistas, como, por exemplo, editais que consideram os períodos de licença-maternidade na análise do Currículo Lattes.
Para conhecer o trabalho do Parent in Science, acesse o Instagram @parentinscience
Para fazer parte do Coletivo Mães, envie e-mail para com número de WhatsApp e nome completo.