Marcada pela emoção, a solenidade reuniu familiares de Sérgio, professores, agentes universitários e alunos da Universidade. A reitora da UENP, Fátima Aparecida da Cruz Padoan, destacou que os blocos recebem o nome de Sérgio numa justa e merecida homenagem póstuma pela trajetória do professor na instituição, por ser um homem dedicado ao trabalho e intenso em suas relações.
“Ainda que sua partida seja sentida por todos nós, este momento deve ser de celebração e homenagem como reconhecimento de sua dedicação a nossa universidade. O que deve ser registrado hoje é justamente o quanto ele se eternizou em nossas memórias, transitando entre os corredores deste campus e seus espaços, em reuniões de trabalho, na convivência com os alunos e seus queridos orientandos, a quem protegia como se fossem seus filhos”, relembra. “Eternizado em nossa memória, agora ficará também eternizado como identificação dos blocos G e H, como referência não apenas geográfica, mas também afetiva, a fim de reconhecer o profissional dedicado que o Sérgio foi”, declarou Fátima.
Representando a família, a filha de Sérgio, Daiene Ferreira, agradeceu as homenagens e recordou o amor do pai pela UENP. “É uma imensa honra, é muito gratificante poder estar aqui em memória do meu pai. Meu pai amava muito a UENP, foi uma vida toda dedicada à instituição e estamos muito felizes em poder concretizar esse projeto que ele iniciou em vida. Não era só um projeto, mas um sonho de melhoria para a instituição, que ele tanto se dedicou, e, consequentemente, melhorias ao ensino e à educação”, ressaltou Daiene.
O superintendente de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, ressaltou que homenagear alguém é sempre um gesto de reconhecimento, sempre dados às pessoas que efetivamente fazem por merecer. “O professor Sérgio deixou um grande legado, o legado da valorização do bem cuidar de seus servidores. Vendo a emoção da família, não conseguimos dimensionar a dor, mas tentamos nos solidarizar e dizer que, por mais que não se possa compreender ou aceitar uma situação como essa, podemos continuar homenageando, fazendo da nossa vida aqui dentro da UENP uma constante homenagem a ele. Fazendo, no nosso cotidiano, coisas que ele possa se orgulhar e identificar com aquilo que ele fazia”, disse.
O promotor de justiça do Ministério Público do Paraná, José Paulo Montesino, relembrou o caso. “Eu não tive o prazer de conhecer o Sérgio pessoalmente, mas estudei aquele processo por meses. Eu tive a missão de ser a voz do Sérgio, pois sua voz foi tirada, de forma cruel, vil e brutal. O que fazemos em vida ecoa na eternidade e o Sérgio fez vai ecoar na eternidade em toda a história da UENP, com o nome dele eternizado nesse bloco”, falou.
Durante a solenidade, os docentes e agentes universitários do Campus de Cornélio Procópio prestaram homenagens em memória ao professor Sérgio. O vice-reitor Fabiano Gonçalves Costa e a servidora Lúcia Aparecida Rodrigues homenagearam a família do professor. Também participaram do evento a esposa de Sérgio, Neuza Ferreira; a filha Priscila Ferreira Souza; o promotor de justiça Eduardo Colombo Amado, o diretor do CCP, Thiago Alves Valente; o diretor do Campus de Jacarezinho, Fábio Antonio Néia Martini; o vice-diretor do CCP, Ricardo Campos; pró-reitores, diretores de centros, coordenadores de cursos, professores e agentes Universitários do Campus.
Blocos G e H
O Pavilhão Sérgio Roberto Ferreira abriga os Blocos G e H do Campus de Cornélio Procópio, numa área total de 6197m². Realizada com recursos do Tesouro do Estado do Paraná, foram investidos R$7.512.579,09 na construção do pavilhão. Os blocos contam com 17 salas de aula, 30 laboratórios de ensino e pesquisa, auditório, 5 conjuntos sanitários, sala de permanência discente para alunos da pós-graduação, salas de professores, direção de centro e coordenação.
