A equipe da UENP contou com a participação de quatro professores e 21 estudantes que estiveram durante a Operação nos municípios de Prudentópolis e de Candói. O reitor da Instituição, Fábio Antonio Néia Martini, parabenizou a todos pela participação no Rondon. “Nós estamos muito orgulhosos da participação da UENP nessa Operação. Como agentes de transformação, vocês fizeram muita diferença nas comunidades em que atuaram. Espero que não se esqueçam de todo o conhecimento que adquiriram ao longo desses dias e, o mais importante, compartilhem com a sociedade. Tenho certeza de que vocês voltaram transformados dessa experiência e que levarão essa transformação para onde forem”, destacou.
A professora Mariza Fordellone Rosa Cruz coordenou o conjunto da UENP que atuou na cidade de Candói. “Entre as edições do Rondon das quais participei até hoje, essa foi uma das mais difíceis. Mas tivemos uma equipe sensacional, que, com todos os esforços, conseguiu realizar as ações previstas. Isso é a prova de que, por maior que seja o desafio, a vitória é mais satisfatória e não devemos desistir. É muito gratificante poder fazer algo por um lugar que tem muitas dificuldades. Fizemos muito, Candói recebeu muita coisa, valeu cada minuto da experiência”, frisou.
Para o acadêmico de Ciências Biológicas, Giovani Henrique Dias, o tempo em Candói foi de grande aprendizagem. “A Operação Rondon foi muito desafiadora, mas tivemos um resultado positivo. Conseguimos desempenhar tudo aquilo que nos propomos e até mais. Mais do que levar o conhecimento que aprendemos na Universidade, levamos aquilo que somos como seres humanos e recebemos ainda mais da comunidade. Poder vivenciar um pouco da realidade daquela região foi uma experiência única. É incrível como voltamos de lá transformados”, contou.
O conjunto da UENP que atuou no município de Prudentópolis foi coordenado pela professora Tatiane Angélica Phelipine Borges. “Eu agradeço muito pela oportunidade de fazer parte da Operação Rondon Paraná. Nossas ações saíram muito melhor do que o planejado. O Rondon possibilita a convivência com adversidades, a aprender com as diferenças, a trabalhar e planejar com o mínimo disponível. Foi muito gratificante e deixa uma marca inexplicável em cada um de nós. Saímos de uma forma e voltamos de outra, tanto como pessoas quanto como profissionais”, disse Tatiane.
“Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos ao longo dos dias, tivemos uma experiência muito boa. Para atuar no Rondon, é preciso ser humano. Nós tivemos momentos incríveis, de muito aprendizado. Foi uma oportunidade única, foi o momento em que me senti mais atuando em saúde do que nunca. Nós trabalhamos bastante com a humanização em Prudentópolis e é algo que vou levar para o resto da vida. Deixamos nossa marca lá na comunidade e eles, com certeza, deixaram muitas marcas em nós”, partilhou o acadêmico de Fisioterapia, Leonardo Gomes da Silva.
Durante a solenidade, foram exibidos vídeos da atuação dos conjuntos nos municípios de Candói e Prudentópolis e de mensagens das comunidades que receberam a Operação Rondon. Também participaram da entrega dos certificados o vice-reitor da UENP, Ricardo Aparecido Campos; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Rui Gonçalves Marques Elias; o chefe de Gabinete da Reitoria, Mateus Luiz Biancon; o diretor de Extensão, José Antonio Marcelino; agentes universitários e estudantes.
Conjuntos A e B
Fizeram parte do Conjunto A, que desenvolveu as atividades em Prudentópolis, as professoras Tatiane Angélica Phelipine Borger, do curso de Enfermagem; e Marieli Ramos Stocco, de Fisioterapia; e os estudantes de Enfermagem: Amanda Camila Speer, Mylena Otávio Marques, Renata Rosanelle de Freitas, Yasmin Camile Bueno e Isabelle Moraes Barbosa; de Fisioterapia, Leonardo Gomes da Silva, Ana Luísa Sousa Tatesuji, Maria Clara de Almeida e Ana Luiza Ruiz Ribeiro; de Ciências Biológicas, Brunna Ellen Marques Silva; e de Odontologia, Julia do Amaral.
Já do Conjunto B, que realizou a Operação Rondon Paraná em Candói, participaram as professoras Mariza Fordellone Rosa Cruz, do curso de Medicina Veterinária; e Maisa Lucia Cacita Milani, de Ciências da Computação; e os estudantes de Odontologia: Ana Clara Martins de Souza; de Ciências Biológicas, Ana Julia Cardoso Marques e Giovani Henrique Dias; de Ciências da Computação, Aníbal Soares Neto; de Fisioterapia, Ana Clara Serafim; de Medicina Veterinária, Maria Ariadne Rocha e Taísa de Andrade Rocha; de Pedagogia: Maria Clara da Silva Vieira; e de Enfermagem, Sthephanie Aline Venâncio e Maria Eduarda Caetano Santo.
Operação Rondon Paraná 2024
A Operação Rondon Paraná 2024 ocorreu nos municípios de Prudentópolis, Candói, Boa Ventura de São Roque, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Inácio Martins, Reserva do Iguaçu, Pitanga, Santa Maria do Oeste e Turvo. Neste ano, mais de 40 mil pessoas foram beneficiadas em ações relacionadas à cultura, direitos humanos, educação, inclusão social, meio ambiente, saúde e tecnologia. Ao todo, 222 estudantes de graduação e pós-graduação e 50 professores estiveram envolvidos nas atividades.
Assim como o Projeto Rondon Nacional, a iniciativa no Paraná leva acadêmicos de diversas áreas do conhecimento para ministrar oficinas e estar em contato com comunidades de pequenos municípios, cuja infraestrutura e condições socioeconômicas são limitadas e onde há baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Instituída como uma ação governamental e coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), a Operação Rondon Paraná tem a participação de estudantes e professores das Universidades Estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar). Nesta edição, participaram como instituições convidadas a Universidade Federal da Fronteira Sul, de Santa Catarina, o Centro Universitário Campo Real e o Centro Universitário Uniguairacá, de Guarapuava.
