O pró-reitor de Extensão e Cultura, Rui Gonçalves Marques Elias, comenta que os projetos da UENP no evento representam uma parte do que os três campi desenvolvem em prol da comunidade. “O estande da nossa Universidade está sendo bastante visitado e a comunidade que tem passado por lá tem elogiado muito a interação que os projetos têm proporcionado. Então, eu queria enaltecer o trabalho da equipe, dos professores e dos alunos. Os professores e os alunos são os grandes protagonistas dessa ação, desse trabalho lindo que tem colocado a UENP como destaque no Estado do Paraná”, celebra.
“A UENP vem trazer Pesquisa, Extensão, Tecnologia e Inovação que desenvolvemos em nossos espaços, com propostas de interação para todas as idades. Recebemos também vários egressos da UENP que já participaram dos projetos e veem como eles têm evoluído. A nossa Universidade se solidifica, marca presença e a cada momento que nós nos visualizamos participando desses eventos, vemos o quão grande nós somos. Um grande orgulho”, disse o diretor de Extensão da UENP, José Antonio Marcelino.
Um dos projetos apresentados pela Universidade no Paraná Faz Ciência é o “Solo na Escola UENP”, que trabalha com ações de conscientização sobre a importância do solo. Para o evento, os participantes do projeto levaram tintas feitas com diversos solos do Brasil, como uma forma de envolver a arte no projeto. O estudante Tiago Ferreira de Souza, de Geografia, auxiliou a equipe nas atividades com as tintas. “A parte da tinta é minha parte favorita, porque envolve a arte. E a gente tenta trazer para as pessoas a arte através do solo”, explica.
Tiago comenta que, ao aproximar as pessoas da arte, é possível explicar sua importância, bem como a composição, diferenças entre os variados solos e sobre as regiões onde eles se encontram. “É muito bom poder juntar a Geografia com a arte. O público do evento se interessou bastante e amaram as tintas de solo. Eu vivo de arte e é muito bonito ver como a arte é valorizada na Universidade e como é possibilitado envolver isso à produção de conhecimento científico”, conclui.
O projeto “Humanizarte: entrelaçamento com a arte no cuidado ao ser humano” também levou alguma das ações para o Paraná Faz Ciência. A iniciativa do curso de Enfermagem da UENP atua com artesanato, música e contação de histórias entrelaçados aos atendimentos. Para o evento, o projeto levou a ambiência para apresentar aos participantes da mostra. “A ambiência tem o objetivo de desmistificar os ambientes hostis, como os hospitais e Unidades Básicas de Saúde, que, geralmente, tem paredes brancas e acabam não sendo acolhedores”, explica a estudante Amanda Camila Speer, do 5º ano de Enfermagem.
Segundo a estudante, a ambiência ainda não fazia parte do projeto e foi integrada a partir das ações da Operação Rondon Paraná 2024. “Nós desenvolvemos a ambiência em Prudentópolis, pintando as paredes das UBSs e transformando-as num lugar mais acolhedor aos pacientes. Aqui, no Paraná Faz Ciência, montamos uma cabine com uma montagem de fotos de locais hostis e com locais onde já realizamos a ambiência, para uma experiência sensorial onde o público acaba se surpreendendo. As pessoas também trazem ideias e sugestões e é muito legal essa troca com os participantes”, avalia.
A cada dia de evento, novos projetos da UENP são apresentados ao público. A expectativa é de que 35 mil pessoas visitem o Paraná Faz Ciência. A participação da UENP no evento é organizada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Além dos projetos, a Universidade também conta com um estande do Museu de Arte e Cultura Popular do Norte do Paraná.
