O processo seletivo visa garantir o acesso de estudantes indígenas ao ensino superior, promovendo a inclusão e o respeito às diversas culturas que compõem o Estado do Paraná. A UENP foi responsável pela aplicação do exame para os candidatos das terras indígenas Laranjinha, Pinhalzinho, Posto Velho/Iwy Porã, São Jerônimo e Barão de Antonina, que contaram com transporte para os dois dias de prova.
O vice-reitor da UENP, Ricardo Aparecido Campos, acompanhou e trabalhou no processo seletivo deste ano. “É importante que a universidade esteja aberta para receber estudantes indígenas e possa proporcionar a eles uma formação de qualidade nos cursos que desejarem. Por meio deste processo seletivo, eles têm essa oportunidade e a UENP reafirma o compromisso com a inclusão e promoção de políticas afirmativas que reconhecem e valorizam as diferentes culturas presentes no nosso país. Foram dois dias de muito trabalho e é muito gratificante podermos colaborar com esta iniciativa” disse.
A coordenadora do polo UENP, Rosiney Aparecida Lopes do Vale, enfatizou a relevância desse vestibular para a inserção dos povos indígenas no ensino superior. “Este vestibular representa uma oportunidade única para os estudantes indígenas, funcionando como uma porta de entrada para o conhecimento e a transformação de suas realidades. Acreditamos que, por meio de iniciativas como esta, podemos fazer da universidade um espaço de acolhimento, respeito e equidade, alinhado com as diretrizes que norteiam a gestão e as ações da educação pública no Brasil", afirmou.
Além de Cornélio Procópio, o XXIV Vestibular dos Povos Indígenas também foi realizado nos municípios de Manoel Ribas, Santa Helena, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Curitiba e na terra indígena Queimadas. O edital de resultado do processo seletivo deve ser publicado até 31 de janeiro de 2025, no site https://www.unioeste.br/portal/vestibular/indigena.