A ação, voltada aos docentes da instituição, teve caráter educativo e buscou conscientizar sobre o tema, identificando os diferentes tipos de assédio e orientando quanto à prevenção e denúncia dessas práticas. O encontro reforçou a importância de construir e manter um ambiente de trabalho e de convivência saudável, seguro e pautado no respeito mútuo.
Durante sua fala, a magistrada destacou a importância de romper o silêncio diante de situações de assédio: “Toda denúncia contribui para o combate à cultura do silêncio. Eu sei que realmente pode ser uma dor de cabeça e que, muitas vezes, o processo é pior do que o próprio fato em si. Mas temos que pensar em comunidade. Se a pessoa fez isso com você, com certeza fez o mesmo com outras, e, se a gente se cala, essa pessoa vai propagar esta conduta abusiva.”
A roda de conversa também abordou o acolhimento e a empatia com a vítima, ressaltando a necessidade de uma rede de apoio sólida e de informações claras sobre os procedimentos institucionais.
A diretora do campus, Vanderléia da Silva Oliveira, aproveitou a oportunidade para esclarecer sobre os protocolos internos adotados pela universidade em casos de denúncia, reafirmando o compromisso da instituição em garantir que todas as manifestações sejam devidamente apuradas e que as vítimas recebam o suporte necessário.
Ao promover ações educativas e preventivas como esta, a UENP reafirma seu papel como instituição formadora e espaço de promoção de valores éticos, fortalecendo políticas de prevenção, acolhimento e combate a qualquer forma de violência ou desrespeito. Além disso, reforça que o combate ao assédio é uma responsabilidade coletiva, e que um ambiente acadêmico saudável depende do engajamento de todos — estudantes, professores e servidores.