AS PRÁTICAS SOCIAIS DE LINGUAGEM E OS GÊNEROS TEXTUAIS QUE AS MANIFESTAM COMO CONTEÚDO DE ENSINO DE LÍNGUAS: METODOLOGIAS, PROPOSTAS E INTERVENÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Vigência: 27/06/2023 a 23/06/2027
Coordenadora: Marilucia dos Santos Domingos Striquer
Colaboradores: Eliana Merlin Deganutti de Barros, Letícia Jovelina Storto e Roberta Negrão de Araújo
Resumo: Este projeto é parte integrante do projeto “guarda-chuva”, intitulado “Os gêneros discursivos/textuais como eixo organizador de projetos de intervenção pedagógica para o ensino e aprendizagem da língua portuguesa”, que tem parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Paraná (UENP) n. 3.417.705 de 26/06/2019, CAAE: 14539719.6.0000.8123, em vigência até o ano de 2028. Nesse sentido, este projeto “As práticas sociais de linguagem e os gêneros textuais que as manifestam como conteúdo de ensino de línguas: metodologias, propostas didático-pedagógicas, intervenções em sala de aula” dá continuidade aos objetivos do projeto guarda-chuva, agora com ampliações e algumas modificações, de forma mais específica, abrigando propostas e estudos direcionados a outras línguas, para além da língua portuguesa, em especial a língua inglesa. A Intenção é aprofundar estudos e compreensão sobre as prescrições dos documentos prescritivos: BNCC, diretrizes estaduais, municipais, etc., a respeito do ensino e da aprendizagem de línguas; sobre a base teórica dos gêneros discursivos/textuais como materialização de práticas sociais de linguagem; sobre as metodologias de transposição da teoria dos gêneros textuais para a prática de sala de aula; sobre como elaborar materiais didáticos para o ensino dos mais diversos e diferentes gêneros em sala de aula, em todos seus níveis, a fim de instrumentalização para a efetiva prática docente e para cidadania. O aporte teórico-metodológico que sustenta a pesquisa tem como base os preceitos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2006; 2008; [1999] 2009; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). Como resultado das atividades desenvolvidas pelos integrantes deste projeto, pretende-se dar continuidade à produção de modelos teóricos/didáticos de gêneros; de sequências didáticas de gêneros; de cadernos didático-pedagógicos; de propostas de intervenção pedagógica destinados ao ensino de línguas; de relatos de experiência da implementação de sequências didáticas em sala de aula da educação básica, do ensino superior e em ambientes de ensino não escolar e investigação sobre o desenvolvimento de práticas discursivas da leitura e da produção textual de participantes do projeto.
ENSINO DE GÊNEROS DISCURSIVOS ORAIS E DA ORALIDADE: 1º MOMENTO
Vigência: 25/10/2022 a 24/10/2026
Coordenador: Letícia Jovelina Storto
Colaboradores: Eliana Merlin Deganutti de Barros e Marilucia dos Santos Domingos Striquer
Resumo: Toda atividade de linguagem é realizada por meio de gêneros discursivos (orais ou escritos), considerados tipos de enunciados relativamente estáveis (BAKHTIN, 2018). Nessa perspectiva, os gêneros são determinados pelas condições específicas e pelas finalidades de cada esfera de atividade humana. No processo de ensino/aprendizagem, os gêneros são instrumentos e objetos de ensino importantes para o trabalho com leitura, escrita, oralidade e análise linguística em sala de aula. Ainda assim, os gêneros orais são pouco explorados no contexto das aulas de língua portuguesa, tanto pelo professor em sala quanto pelos materiais didáticos disponíveis. Considerando isso, este projeto tem como objetivo investigar a relação de professores (em formação inicial e continuada/em serviço) de Língua Portuguesa com gêneros discursivos orais e com a oralidade a partir de uma perspectiva textual e discursiva. Para tanto, realizar-se-á uma pesquisa documental e netnográfica. Como aporte teórico-metodológico, recorre-se à Análise da Conversação em sua vertente didática. Espera-se contribuir para uma maior compreensão do trabalho com gêneros orais e com trabalhos que possam elaborar materiais didáticos a serem utilizados para o trabalho com a oralidade.
LABORATÓRIO INTEGRADO DE LETRAMENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS (LILA)
Vigência: 07/08/2021 a 06/08/2025
Coordenador: Letícia Jovelina Storto
Colaboradores: Eliana Merlin Deganutti de Barros
Resumo: O LILA é um projeto que nasceu de resultados de dois tipos de pesquisa a saber: i) a bibliográfica sobre os letramentos acadêmicos e científicos no Brasil, o estado da arte e a natureza das ações didáticas realizadas em prol dos letramentos dentro dos currículos oficiais ou em estruturas suplementares às instituições de ensino, comumente chamadas de laboratórios ou centros de escrita; e ii) análise das ementas de disciplinas dos cursos das instituições envolvidas (UENP, UEL, UTFPR, UNESPAR, IFPR etc.), bem como análise da resposta a questionários dirigidos a discentes, docentes e gestores, essas análises objetivaram levantar as ações didáticas em prol de letramentos acadêmicos-científicos existentes nas instituições e as possibilidades de atuação do LILA nas lacunas/necessidades evidenciadas no conjunto de resultados. Dessa forma nasceu o LILA, um projeto interinstitucional de caráter cooperativo e colaborativo para as ações desenvolvidas, quer no âmbito da pesquisa, extensão ou ensino. Assim, um dos objetivos que compõem o projeto LILA é: analisar ações didáticas em prol dos letramentos acadêmicos para as comunidades interna e externa das instituições envolvidas concebidas e ofertadas pelo LILA bem como oportunidades e instrumentos para a divulgação científica em espaços não acadêmicos para participação da sociedade.
LITERATURA JUVENIL BRASILEIRA: CRÍTICA E HISTÓRIA DE OBRAS CONTEMPORÂNEAS
Vigência: 26/08/2022 a 25/08/2025
Coordenador: Thiago Alves Valente
Resumo: Este projeto tem como objetivo realizar um estudo crítico sobre obras literárias direcionadas ao público juvenil. Para isso, pretendemos delimitar o corpus de análise a partir dos anos 2000, tendo em vista, em termos de prioridade, a circulação de títulos no mercado editorial brasileiro, sendo, também, a premiação por agências legitimadoras uma marca de distinção para a inserção de determinada obra no corpus. Ainda que permaneçamos com o intuito de abordar obras cuja temática se enquadre no espectro de "guerras" (conforme projetos de pesquisa anteriores), pretendemos compor o quadro de análise por aqueles títulos chancelados pelas já citadas agências, dentre elas, a escola e as indicações de programas como o PNLD Literário. Como teoria de embasamento, este estudo se situa no campo da Estética da Recepção e de linhas congêneres. Como resultado, almejamos continuar contribuindo para a composição de um repertório crítico sobre literatura juvenil contemporânea que possa ser acessível como referência de leitura, principalmente aos docentes em atuação nas escolas da Educação Básica.
LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Vigência: 06/01/2021 a 9/07/26
Colaboradores: Ana Paula Franco Nobile Bradileone
Resumo: Em um tempo em que todas as áreas de conhecimento têm se mobilizado para amenizar o impacto do coronavírus, que atinge a todos sem distinção de raça, credo, gênero, etnia e/ou estrato social, bem como para encontrar a cura para as implicações causadas pelo vírus no corpo humano, a partir de uma vacina ou de um tratamento, importa saber como a Literatura, também forma de conhecimento sobre o mundo e sobre o ser, mimetiza a experiência humana em tempos de pandemia. A partir deste pressuposto, o objetivo desta pesquisa desdobra-se em dois eixos. O primeiro, objetiva mapear, investigar e analisar a produção literária brasileira contemporânea, que toma como mote de criação a pandemia e seus desdobramentos; o segundo, está voltado às práticas de letramento e educação literários no espaço escolar, a partir do estudo desta produção literária.
PERCURSOS FORMATIVOS PARA MONITORES DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE LETRAMENTOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS
Vigência: 23/02/2024 a 28/02/2027
Coordenadora: Eliana Merlin Deganutti de Barros
Colaboradores: Marilúcia dos Santos Domingos e Letícia Jovelina Storto
Resumo: Este projeto de pesquisa é um desdobramento do macroprojeto "Laboratório integrado de letramentos Acadêmico-científicos" (LILA), sediado na Universidade Estadual de Londrina (UEL), o qual agrega onze (11) instituições do ensino superior (IES) do Estado do Paraná, cujo objetivo é desenvolver ações didáticas em prol de letramentos acadêmico-científicos para as comunidades interna e externa das IES envolvidas. O LILA foi aprovado, como projeto multicêntrico, pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEP) da UEL, em 22 de abril de 2021, com o CAAE 44382721.6.1001.5231 e número do parecer 4.663.545. O projeto em questão está vinculado à Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), uma das IES do LILA. A proposta busca subsidiar a criação de um laboratório de letramentos acadêmico-científicos na UENP e implementar ações de monitoria acadêmica. Para tanto, o projeto objetiva elaborar e validar, de forma colaborativa, percursos formativos para monitores do LILA, que possam ser desenvolvidos tanto na modalidade a distância como híbrida, não somente na UENP, mas também nas demais IES da rede LILA. A intenção da pesquisa, com essa validação didática, é avaliar o potencial dos percursos formativos como instrumentos de desenvolvimento de capacidades linguageiras dos monitores na sua atuação como agentes de letramentos acadêmico-científicos.
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Vigência: 09/09/2024 a 08/09/2028
Coordenadora: Eliana Merlin Deganutti de Barros
Colaboradores: Marilúcia dos Santos Domingos e Letícia Jovelina Storto
Resumo: Este macroprojeto dá continuidade a dois projetos anteriores: A ESCOLARIZAÇÃO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: SABERES, PRÁTICAS E FORMAÇÃO DOCENTE (5579) e SEQUÊNCIAS DE FORMAÇÃO EM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM: PRÁTICAS DE USO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM (5580). Tem por finalidade maior subsidiar pesquisas diversas desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGEN - Mestrado e Doutorado Profissional) e no Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), além de pesquisas de iniciação científica e de trabalho de conclusão de curso de graduação e especialização, na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Tem respaldo nas atuais diretrizes que norteiam o ensino da Língua Portuguesa na Educação Básica, sobretudo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC - Brasil, 2017), documento que privilegia uma concepção de língua e ensino de cunho sociointeracionista e uma visão plural e situada dos letramentos (Rojo; Moura, 2019), valorizando o letramento escolar (Bunzen, 2010). Entretanto, para se mudar de uma abordagem tradicional – sustentada por uma visão descontextualizada da língua – para uma que privilegia as práticas sociais de uso da língua(gem) é preciso reorganizar os três polos do sistema didático: o ensino (focado no agir docente), a aprendizagem (vista sob a perspectiva do desenvolvimento do aluno), além dos objetos (fim) e ferramentas (meio) do ensino. Este projeto busca justamente uma integração desses três pilares que sustentam o processo de didatização da língua – os objetos/instrumentos de ensino, o professor e o aluno. Para tanto, objetiva-se, de forma geral, investigar diferentes contextos de didatização da língua portuguesa no âmbito da Educação Básica, privilegiando ora um desses três polos, ora fazendo uma articulação entre eles. A fundamentação teórico-metodológica que norteia a investigação é oriunda, sobretudo, dos estudos do Interacionismo Sociodiscusivo (ISD) (Bronckart, 2003, 2006a, 2006b, 2008, 2021; Schneuwly; Dolz, 2004; Barros, 2020), cuja problemática central está centrada na investigação de atividades linguageiras. Conceitos como texto, discurso, gênero de texto, atividades e ações de linguagem, capacidades de linguagem, modelo teórico/didático de gêneros, sequência didática de gêneros são norteadores para essa Ciência do Humano – designação de Bronckart (2006b) para essa corrente teórica. Tal filiação teórica ancora-se na abordagem qualitativa de pesquisa (Flick, 2009) e em um método de análise das práticas de linguagem e de formação de caráter descendente, o qual parte, primeiramente, da observação das condições/contextos de produção das ações de linguagem e/ou formativas. Do ponto de vista didático, as pesquisas do ISD apoiam-se no conceito de transposição didática (Chevallard, 1989) para propor uma engenharia didática (Dolz, 2006) sustentada por duas ferramentas centrais para a operacionalização do letramento escolar: o modelo teórico/didático de gêneros e a sequência didática de gêneros. Nas pesquisas por nós desenvolvidas, assumimos que essa engenharia só pode ser concretizada pela apropriação docente do que denominamos metodologia das sequências didáticas de gêneros (Barros, 2020). Inspirados na concepção de sequência didática de gêneros, pesquisadores filiados ao ISD têm desenvolvido uma ferramenta formativa bastante maleável do ponto de vista da sua macroestrutura: a sequência de formação docente (Dolz; Roa; Gagnon, 2018), a qual tem sido adaptada para diversos contextos, inclusive virtuais (Belinelli; Barros, 2022). Em casos em que a sequência de formação toma a sequência didática como objeto de ensino tem se trabalhado com o conceito de metassequência didática (Pontara; Cristovão, 2018). O objetivo maior deste projeto é, com respaldo dos princípios e ferramentas teórico-metodológicas do ISD, e tendo como escopo o ensino da língua portuguesa, validar didaticamente (Dolz, 2020) sequências didáticas de gêneros e sequências de formação docente produzidas no âmbito da pesquisa e suas implementações didático-pedagógicas Nesse processo, temos como objetivos específicos: avaliar, por diferentes perspectivas, sequências didáticas de gêneros e sequências de formação docente produzidas por participantes do projeto, enquanto produtos da transposição didática externa e como processos da transposição didática interna; avaliar materiais didáticos e de formação docente pré-existentes; investigar a formação docente inicial e continuada e o agir docente no âmbito da transposição didática de objetos do saber; compreender como os objetos do saber se transformam em objetos a ensinar, ensinados e apreendidos; identificar os principais “obstáculos de aprendizagem” (Dolz; Silva-Hardmeyer; Couchepin, 2017) dos aprendizes no processo de ensino e/ou de formação docente e os fatores a eles envolvidos; analisar o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos alunos no âmbito da leitura, produção e análise de textos/discursos; elaborar modelos teóricos/didáticos de gêneros para subsidiar as sequências didáticas e de formação docente. Almeja-se, assim, contribuir para as pesquisas voltadas para o letramento escolar e para a formação de professores de língua portuguesa.
PROPOSTA DE CONCEITUAÇÃO E DE TIPOLOGIA DAS UNIDADES FRASEOLÓGICAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Vigência: 01/08/2024 a 01/08/2028
Coordenador: Fernando Moreno da Silva
Resumo: A lexicologia, disciplina que estuda a estrutura e o funcionamento do léxico de uma língua, busca cada vez mais a compreensão de unidades de significação superior à palavra. No funcionamento geral da língua, há combinações livres (sintagmas livres) e combinações restritas (sintagmas fixos). As primeiras se referem às formações cujo significado é dado pela simples soma dos elementos formadores. Já as combinações restritas tratam de unidades que constroem seus significados não mais pelos lexemas que as compõem, mas pelo todo que é apresentado. São dessas unidades polilexicais que se ocupam ciências como a fraseologia, a idiomatologia e a paremiologia, subáreas que, ao lado da lexicologia, da lexicografia e da terminologia, pertencem ao estudo das ciências do léxico. Tais unidades têm recebido vários nomes, pois ainda não há consenso em relação a sua nomenclatura. Isso provoca uma clivagem terminológica: frasema, pragmatemas, parêmia, adágio, aforismo, axioma, ditame, máxima, refrão, sentença, provérbio, rifão, sinapsia, sintema, modismo, locução, frase feita, expressão idiomática, idiomatismo, expressão fixa, lexia complexa, unidade fraseológica, fraseologismo, sintagma, expressão fossilizada, provérbio, lugar-comum, textema, wellerismo, alegoria, etc. Em geral, costuma-se denominar genericamente as unidades polilexicais de “unidades fraseológicas” (UF’s). O objetivo do trabalho, de cunho epistemológico, é discutir o conceito e a nomenclatura dessas unidades fraseológicas, apresentando o estado da arte da disciplina e propondo uma tipologia dessas unidades fraseológicas.
MICROFICÇÃO BRASILEIRA, ESPANHOLA, INGLESA E LETRAMENTO LITERÁRIO: FORMAS E PRÁTICAS
Vigência: 04/02/2024 a 04/02/2028
Coordenadora: NERYNEI MEIRA CARNEIRO BELLINI
Colaboradoras: FERNANDA DE CÁSSIA MIRANDA; MÔNICA DE AGUIAR MOREIRA GARBELINI
Resumo: A ideia deste projeto de pesquisa nasceu de estudos e discussões travadas no Grupo de Pesquisa “Leitura e Ensino” no qual a professora em pauta é pesquisadora e orientadora. Além disso, investigações preliminares para o ensino analítico de narrativas da literatura brasileira, espanhola e inglesa, em sala de aula da graduação e do mestrado, nos últimos três anos na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), desencadearam o desejo de se pesquisar a fundo a respeito da microficção. Esta pesquisa pretende investigar a microficção, em sua forma e conteúdo, enquanto uma provável tendência contemporânea, desencadeada (ou não) pela celeridade e inquietações sócio-históricas dos dias modernos, com vistas ao letramento literário. Desde uma abordagem comparativista, na acepção de Carvalhal (2006), serão contempladas produções de escritores brasileiros, hispânicos e ingleses. Para tanto, realizar-se-á uma pesquisa qualitativa de cunho teórico-especulativo e bibliográfico. O caráter qualitativo é motivado pela observação e problematização de certo fenômeno, que vigora em determinado contexto (TRIVIÑOS, 1987). Por isso, a pesquisa incorrerá em estudos de textos científicos e de análises temático-formais de narrativas literárias. A base teórica e crítica repousará em autores afins ao assunto, dentre eles: Todorov (1978), Calvino (1990), Candido (1995, 2000), Piglia (2000), Wellek e Warren (2003), Aguiar e Silva (2007), Soares (2007), Spalding (2008, 2013), Sant’Anna (2022). Enfim, espera-se comprovar as hipóteses da pesquisa, ou seja, se a microficção é um tipo de narrativa recorrente na modernidade e se essa tendência revela em sua estrutura formal traços de conflitos humanos e celeridade dos tempos atuais, com a possibilidade de promoção do letramento literário (COSSON, 2014).