“Nós tivemos a ideia de realizar este evento porque, muitas vezes, a temática que tratamos aqui geralmente é abandonada nas escolas. Ela bate de frente com muitas questões sociais que acabam impedindo que os estudantes tenham contato mais aprofundado”, explica a coordenadora do evento, professora Mayra Costa da Cruz Gallo de Carvalho. Para receber os estudantes, foram preparados, dentro do auditório Thomas Nicoletii, dez estandes com diferentes temáticas evolutivas, nos quais os estudantes e demais visitantes tiveram oportunidade de realizar práticas dinâmicas.
“Já é a segunda vez que venho no evento e quero vir mais vezes! Sei que posso aprender mais coisas”, comentou o aluno Pedro Henrique de Oliveira, 14 anos. “Eu achei legal porque eles fazem perguntas para a gente. Essa interação ajuda muito!”, disse a aluna Maria Luíza dos Santos Silva, 12 anos, durante a visitação. “A gente acaba aprendendo mais do que em sala de aula, com cópias no caderno. Aqui é diferente, com as projeções, tendas e satélites. Pretendo voltar sempre que puder”, completou.
A professora Mileide, do colégio Ecel de Bandeirantes, comenta sobre a importância de se aplicar novos métodos de aprendizado. Segundo ela, “nossos alunos já viram em livros e apostilas o que está sendo apresentado aqui hoje, mas nunca chegaram a ter um contato de fato e essa familiaridade irá deixá-los muito mais interessados. Poder presenciar tudo isso, com certeza, fez toda a diferença”.
Os estudantes do programa PET biologia dedicaram-se ao longo do ano ao estudo das temáticas, da forma de abordá-las e no preparo de cada um dos estandes para que, nesses dois dias de evento, pudessem receber a comunidade. As temáticas que foram trabalhadas no evento são: seleção natural, fósseis como evidência do processo evolutivo, embriologia comparada como evidência da evolução, construção de árvores filogenéticas, seleção artificial, astronomia e vida, adaptação e túnel do tempo.
Ketlyn Camargo Bianchi, aluna do 4º ano de Biologia e uma das monitoras do estande de fósseis, fala sobre o desenvolvimento das ideias apresentadas. “A gente pensou em uma experiência divertida, utilizamos uma lona com areia para que os alunos pudessem experienciar a profissão de paleontólogo, procurando fósseis. Dessa forma, conseguimos chegar até eles e trabalhar com a ideia de vida, de evolução humana”, explica.
“Estamos sempre procurando promover eventos extensionistas para trazer a melhor experiência possível aos alunos”, diz Henrique Guilherme dos Santos Martins, aluno do 5º ano do curso de Biologia e monitor do estande de embriologia. “Todos os estandes buscam a participação e a interação dos participantes com as temáticas desenvolvidas, focando em oferecer um ensino mais dinâmico e eficiente, proporcionando à comunidade externa uma experiência eficaz e marcante”, finalizou Mayra Gallo.