O Instituto de Pesquisa Anísio Teixeira, em seu último levantamento realizado em 2015, afirma que as universidades estaduais do Paraná possuem mais de 500 alunos com algum tipo de deficiência. Segundo Denise Xavier Messias, coordenadora de Saúde da SETI, a secretaria tem por meta, através de ações sistemáticas, aumentar o acesso às universidades públicas, melhorando as condições estruturais para que estas possam atender de maneira adequada as pessoas portadoras de todos os tipos de deficiências.
Dentre outras mesas, conferências e palestras, o evento contou a mesa redonda sobre inclusão no ensino superior, que contou com a participação da coordenadora de saúde da SETI, Denise Messias; da coordenadora do Programa de Órteses e Próteses da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Marieli Ramos Stocco; da coordenadora do Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NESPI), Noemi Nascimento Ansay; da diretora de Centro de área de Música e Musicoterapia da Unespar, Clara Márcia Piazzetta; e da coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UEL (NAC), Karen Ribeiro.
A UENP, representada pela professora Marieli Stocco, apresentou o “Programa Órtese e Prótese”, resultado da parceria entre a Universidade e o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro (CISNORPI), que atende a 18ª e 19ª Regionais de Saúde do Paraná.
Durante o evento, Marieli trouxe um panorama geral do Programa e destacou que a equipe é integrada por fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermeiras que buscam o serviço integralizado e orientações quanto ao uso e adaptação das órteses e próteses. “São realizados cerca de 100 atendimentos diários totalmente gratuitos pela equipe. Enquanto os pacientes são atendidos, os que aguardam, participam de outras atividades com os alunos do curso de Fisioterapia, orientados pelos professores” ressalta.
Os atendimentos realizados são referência na região por serem de alta qualidade e totalmente gratuito, disponível a todos os municípios que integram o CISNORPI. O Programa de Órtese e Prótese ocorre a cada 15 dias na clínica de Fisioterapia e Reabilitação Professor Alfredo Franco Ayub, no Centro de Ciências da Saúde, em Jacarezinho. “Esta ação visa gerar maior independência nas atividades de vida diária dos beneficiados e consequentemente melhora a interação e independência do indivíduo na sociedade”, finaliza Marieli.