DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS

Ementa

O objetivo desta disciplina é abordar questões relacionadas à Teoria da Democracia, compreendida como procedimento e substância, as relações da democracia com constitucionalismo, discutindo as relações do direito com a política, e a separação de poderes no Estado contemporâneo. Pretende ainda, apresentar as teorias deliberativas e teorias agregativas, bem como as críticas que lhe são dirigidas, finalizando com questões do constitucionalismo popular e teoria dos direitos fundamentais, bem como com o problema da concretização dos direitos humanos e fundamentais.

Referências Bibliográficas

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JUSTIÇA E ALTERIDADE

Ementa

A disciplina pretende abordar as teorias da justiça a partir da ética da alteridade, como paradigma de uma eticidade pós-convencional crítica, como abertura para o cuidado do outro-que-si-mesmo, que rompe a obstinação do ser e se abre para a ordem do humano. Serão abordados temas relacionados à fenomenologia contemporânea do direito e a afirmação da alteridade como possibilidade de justiça.

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PROCESSO, DEMOCRACIA E CONSTITUCIONALISMO

Ementa

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DIREITO E IDEOLOGIA: CONTROLE E SUBJETIVIDADE

Ementa

Analisar o Direito como instrumento coercitivo de controle social, por meio da ideologia e da administração dos corpos; revelar os discursos da dogmática penal ao longo da história que legitimaram a sujeição dos corpos; avaliar as políticas públicas hodiernas no contexto da biopolítica e controle dos corpos e subjetivação.

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TEORIA CRÍTICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Ementa

A partir de perspectivas teóricas do direito e da ciência política, a disciplina objetiva tratar do tema das políticas públicas, abordando o neo-marxismo, a teoria da escolha racional, o pluralismo e o elitismo, além das abordagens cognitivas, para consolidar um marco teórico para a teoria crítica das políticas públicas. Abordará ainda questões relacionadas à repartição das competências federativas, e estudos de caso, que possibilitem analisar comparativamente o desenvolvimento de políticas públicas setoriais.

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RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DO ESTADO E DIREITOS HUMANOS

Ementa

A disciplina busca uma abordagem crítica sobre a responsabilidade internacional dos Estados-Nação nos meios jurisdicionais e não jurisdicionais, tanto em nível regional, como global. O processo de globalização é acelerado e o homem perdeu seu instinto espacializado e os Estados já não conduzem seus assuntos de modo privado-soberano, o que nos faz caminhar e depender cada vez mais de instrumentos de governança global para o incremento do âmbito de proteção dos direitos humanos. A fragmentação da sociedade em diferentes subsistemas sociais especializados faz crescer a importância do diálogo da constituição interna e as Cortes Internacionais. Os fenômenos como a constitucionalização do direito internacional dos direitos humanos e do direito comunitário permitem a reponsabilidade internacional do Estado pelas violações aos direitos humanos. A “international bill of rights” assume nitidamente um papel desempenhado pelas constituições internas na tutela de direitos fundamentais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais externaram os direitos consagrados pelo constitucionalismo ocidental e os erigiram contra o estado, para tutela do novo. Em nível regional, a Comissão e a Corte Interamericana surgem com um papel importante. O artigo 103 da Carta da ONU firma, a primazia de suas obrigações sobre as demais obrigações internacionais, e constitui, para resguardo das disposições, um órgão jurisdicional internacional. O artigo 56, por sua vez, exige que os estados atuem, em conjunto ou separadamente, em cooperação com a ONU, para a promoção dos direitos humanos. Por isso é possível afirmar que os artigos 55 e 56 estabelecem autênticas obrigações jurídicas em relação aos direitos humanos tanto para a ONU como para os estados-membros. A Corte Internacional de Justiça em opinião consultiva sobre a administração da Namíbia pela África do Sul, afirmou que política do apartheid implantada pela África do Sul violava as obrigações assumidas em relação à Carta. A Declaração Universal dos Direitos Humanos marca o início do processo de redução progressiva do âmbito de reserva exclusiva de soberania do estado, porque coloca o ser humano como ente universal. Assim, a proteção e a promoção dos direitos humanos deixam de ser tarefa exclusiva do direito constitucional interno, havendo uma redefinição com a responsabilidade do Estado e das pessoas. Nos instrumentos normativos e nas decisões de órgãos de jurisdição internacional, como o Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, a Corte Europeia de Direitos Humanos e a Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos, e de órgãos internacionais quase jurisdicionais contribuem para delinear o âmbito de proteção dos direitos humanos. Os sistemas global e regional de direitos humanos surgem como novas opções.

Referências Bibliográficas

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA E EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Ementa

A partir do postulado do Estado Democrático de Direito, essa disciplina busca enfrentar os fundamentos e as consequências da aplicação dos direitos fundamentais na Administração Pública bem como os mecanismos atuais de participação popular na função administrativa. Nesse contexto inclui-se a investigação em torno da releitura dos institutos próprios do direito administrativo à luz dos direitos fundamentais, o debate sobre a legalidade administrativa stricto sensu, a responsabilidade do descumprimento de tais normas pela Administração Pública e as interseções entre participação popular e controle social nessa área.

Referências Bibliográficas

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DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Ementa

Em razão do fato de que a implementação dos direitos humanos não depende exclusivamente da atividade jurisdicional, essa disciplina busca investigar como a prática cotidiana de educadores nos diversos níveis de ensino pode colaborar com a incorporação de valores que norteiam uma sociedade mais justa e democrática. Nesse contexto, será abordado o papel da escola/universidade no processo educativo em direitos humanos bem como a definição de experiências pedagógicas potencializadoras dos direitos humanos em contextos plurais.

Referências Bibliográficas

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CANDAU, Vera Maria Ferrão ; LUCINDA, M. C. ; GUERSOLA, Marilena Varejão ; SACAVINO, Susana ; ANDRADE, Marcelo . Somos todos iguais? Escola, discriminação e educação em direitos humanos.

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MOREIRA, Antônio Flávio (Org.) ; CANDAU, Vera Maria Ferrão (Org.) . Multiculturalismo, Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 245p .

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DIREITO CONSTITUCIONAL COMPARADO

Ementa

Natureza interdisciplinar do direito constitucional comparado. Métodos e utilidades do direito constitucional comparado. Constitucionalismo Lusófono. Solidariedades horizontais e cultura Sul-Sul. Arquitetura institucional dos países de língua portuguesa (organização do estado e separação de poderes). Justiça e exclusão em países lusófonos. Ações afirmativas e a vida dos direitos. Tópicos de jurisdição constitucional comparada.

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FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO

Ementa

Formação do pensamento social brasileiro. Formação das escolas de pensamento social e político. Século XIX e XX: Oliveira Vianna; Joaeuim Nabuco; Clássicos da Sociologia brasileira: Sergio Buarque de Holanda; Oliveira Viana; caio Prado Jr; Raymundo Faoro; Florestam Fernandes.

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VIANNA, Oliveira. Evolução do povo brasileiro. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1933.

  

SEMINÁRIOS DE PESQUISA ORIENTADA

Ementa

O discente deverá permanecer matriculado nos Seminários de Pesquisa Orientada desde o início do doutorado até a qualificação. Serão desenvolvidas atividades relacionadas à docência e a diversos exercícios científicos, como publicações, palestras, conferências, aulas especiais, dentre outras similares, e pesquisa orientada com relação à tese.

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TEMAS DIREITOS HUMANOS, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA NA AMERICA LATINA

Ementa

A disciplina é voltada para a discussão da integração latino-americana, serão enfocados aspectos do MERCOSUL e da UNASUL – União das Nações do Sul como mecanismos de integração regional, da integração dos mercados para a integração das Nações, através das relações de consumo, cidadania, preservação e exploração sustentável do meio ambiente. Estudo e desenvolvimento de fundamentos teóricos para o estabelecimento de instrumentos jurídicos de harmonização das legislações dos Países que a integram, com preponderância do interesse das Nações, atuando o Estado como instrumento de realização da felicidade do cidadão. Enfatiza a as estratégias de integração regional como mecanismo de aproximação dos povos, instrumento de enfrentamento do capital multinacional, defendendo os recursos naturais e a bioversidade como patrimônio intangível da humanidade e em especial interesse das nações. Estudo dos mecanismos de soluções dos litígios entres Estados, entre Estado e Nação, com a proposta de um Tribunal para a UNASUL voltado para as questões de Cidadania e Meio Ambiente. Do Direito da Integração Regional ao Direito Comunitário numa perspectiva de reinvenção do Estado plurinacional, diante da renovação da teoria crítica e o reinventar da emancipação social. Pensar o Estado e a sociedade diante dos desafios atuais, diante de uma epistemologia do Sul, com a reinvenção do conhecimento e da nova emancipação social. O Estado como instrumento a garantir os Direitos Humanos diante dos fenômenos da mundialização.

Referências Bibliográficas

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ARNAUD, André-Jean. O direito entre Modernidade e Globalização: Lições de Filosofia do Direito e do Estado. Trad. Patrice Charles Wuillaume. Rio de Janeiro: Renovar, 1999.

BEDIN, Gilmar Antônio. O fenômeno da globalização do mundo e as possibilidades de realização da sociedade atual: é possível construir uma nova ordem mundial justa e solidária? Estudos Jurídicos. São Leopoldo: Unisinos, v. 36, n. 97, p. 5-34, 2003.

DELMAS-MARTY, Mirelle. Le Relatif et l’universel. Paris: Le Seuil, 2004.

DELMAS-MARTY, Mireille. Por um direito comum. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

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LEFORT, Claude. Direitos do homem e política. In: A invenção democrática. São Paulo: Brasiliense, 1983. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Direito humanos e cidadania à luz do novo direito internacional. Campinas: Minelli, 2002.

________. Por um Tribunal de Justiça para a Unasul: a necessidade de uma corte de justiça para a

América do Sul sob os paradigmas do Tribunal de Justiça da União Europeia e da Corte

CentroAmericana de Justiça. Brasília: Senado Federal/Secretaria de Editoração e Publicações, 2014.

MAZZUOLI, Valerio de Oliveira (Org.) ; GOMES, Eduardo Biacchi (Org.) . Direito da integração regional: diálogo entre jurisdições na América Latina. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. v. 1. 589p

RABENHORST, Eduardo. Direitos humanos e globalização contra-hegemônica: notas para o debate. In: LYRA, Rubens Pinto (org.). Direitos humanos: os desafios do século XXI - uma abordagem interdisciplinar. Brasília: Brasília Jurídica, 2002

SANTOS, Boaventura Sousa. Para uma revolução democrática da justiça. São Paulo: Editora Cortez, 2007. ______. La globalización del derecho: los nuevos caminos de la regulación y la emancipación. Bogotá: ILSA, Ediciones Universidad Nacional de Colombia, 1998.

______. La caída del Angelus Novus: ensayos para una nueva teoría social y una nueva práctica política. Bogotá: Instituto Latinoamericano de Servicios Legales Alternativos: Universidad Nacional de Colombia, 2003.

______. Conocer desde el Sur. Para una cultura política emancipatória. Lima: Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Mayor de San Marcos, 2006. Também publicado na Bolivia, por Plural Editores, 2008; Santiago de Chile: Editorial Universidad Bolivariana, 2008.

______. La reinvención del Estado y el Estado plurinacional. Santa Cruz de la Sierra: CENDA, CEJIS, CEDIB, Bolivia, 2007.

______. Pensar el Estado y la sociedad: desafíos actuales. La Paz: CLACSO, CIDES-UMSA, Muela del Diablo Editores, Comuna, 2008.

______. Sociología Jurídica Crítica. Para un nuevo sentido común en el derecho. Madrid: Editorial Trotta, 2009. Também publicado na Argentina por ILSA.

______. Una Epistemologia del Sur. La reinvención del Conocimiento y la Emancipación Social. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, CLACSO, 2009.

  

TÓPICOS AVANÇADOS DE TEORIA DO DIREITO E FILOSOFIA DO DIREITO

Ementa

Disciplina oferecida em colaboração com professores da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tem como objetivo o estudo de questões avançadas de teoria do direito, especialmente relacionadas às problemáticas da teoria da argumentação, jurisprudencialismo, teoria da decisão judicial, teoria dos direitos humanos e fundamentais e teoria do direito comunitário, entre outras.

Referências Bibliográficas

GAUDENCIO, Ana Margarida Simões. Entre o centro e periferia: a perspectivação ideológico-política da dogmática jurídica e da decisão judicial no Critical Legal Studies Movement (Coimbra, 2004), Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2013.

LINHARES, José Manuel Aroso. Habermas e a universalidade do direito. A «reconstrução» de um modelo «estrutural»(1986)

______ A unidade dos problemas da jurisdição ou as exigências e limites de uma pragmática custo/benefício. Um diálogo com a Law & Economics Scholarship (2002)

______, O logos da juridicidade sob o fogo cruzado do ethos e do pathos. Da convergência com a literatura (law as literature, literature as law) à analogia com uma poiesis-technê de realização (law as musical and dramatic performance) (2003)

______, Autotranscendentalidade, desconstrução e responsabilidade infinita. Os enigmas de Force de loi (2004) ______, Dekonstruktion als philosophische (gegenphilosophische) Reflexion über das Recht. Betrachtungen zu Derrida (2005)

______, O dito do direito e o dizer da justiça. Diálogos com Levinas e Derrida (2006)

______, Humanitas, singularidade étnico-genealógica e universalidade cívico-territorial. O “pormenor” do Direito na “ideia” da Europa das nações: um diálogo com o narrativismo comunitarista» (2006)

______, Constelação de discursos ou sobreposição de comunidades interpretativas? A caixa negra do pensamento jurídico contemporâneo (2007)

______, A representação metanormativa do(s) discurso(s) do juiz : o “testemunho” crítico de um “diferendo”? (2007)

______, Jurisprudencialismo: uma resposta possível num tempo de pluralidade e de diferença?(20082010) ______, Os desafios-feridas da Allgemeine Rechtslehre. Um tempo de teoria do direito reconhecido (reencontrado?) pela perspectiva de outro tempo de teoria (2009)

______, Law in/asLiterature as an Alternative Humanistic Discourse: the Unavoidable Resistance to

Legal Scientific Pragmatism or The Fertile Promise of a Communitas Without Law?(2009)

______,Imaginação literária e “justiça poética”. Um discurso da “área aberta”?(2010).

MARQUES, Mario Reis. Os direitos humanos no pensamento de Norberto Bobbio. In NUNES, António José Avelãs ; CUNHA, Luís Pedro; MARTINS, Maria Inês de Oliveira, org. –Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Aníbal de Almeida. Coimbra : Coimbra Editora, 2012. Publ. Janeiro, 2013.

______. A dignidade humana: minimum invulnerável ou simples cláusula de estilo?.In CORREIA, 

Fernando Alves ; MACHADO, Jónatas E.M. ; LOUREIRO, João Carlos, org. – Estudos em 

Homenagem ao Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho: Volume 2 : Constituição e Estado: Entre Teoria e Dogmática.Coimbra : Coimbra Editora, 2012.

______. A recepção das codificações civis europeias no direito Português do trânsito dos sécs. XVIII para XIX. SOUSA, Marcelo Rebelo de, et al., org. –Estudos de Homenagem ao Prof. Doutor Jorge Miranda : Volume 6. Lisboa : Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa ; Coimbra : Coimbra Editora, 2012

______. A justiça administrativa portuguesa nos inícios do século XX». In MIRANDA, Jorge, et al., org. - Estudos em Homenagem a Miguel Galvão Teles : Volume 1.Coimbra, Almedina, 2012.

______. A dignidade humana como prius axiomático». In ANDRADE, Manuel da Costa ; ANTUNES, Maria João ; SOUSA, Susana Aires de – Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Jorge de Figueiredo Dias : Volume 4. Coimbra : Coimbra Editora, 2010.

______. Tempo, movimento, velocidade, aceleração: a caminho de um direito gestionário?. In DIAS, Augusto Silva, et al., org. - Liber Amicorum de José de Sousa Brito em comemoração do 70.º Aniversário: Estudos de Direito e Filosofia. Coimbra : Almedina, 2009.

______. Um olhar sobre a construção do «sujeito de direito». In, CAMPOS, Diogo Leite de – Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Manuel Henrique Mesquita : Volume 2. Coimbra, Coimbra Editora, 2009.

  

TÓPICOS DE TEORIA CRÍTICA DO DIREITO

Ementa

Tem por objetivo o estudo da Teoria Crítica do Direito articulando temas da filosofia da práxis, relacionados com a problemática da teoria da cultura, da teoria das ciências sociais, das questões étnico raciais, das relações de gênero e das políticas públicas, bem como o seu papel no desenvolvimento da cidadania, da liberdade e da igualdade.

Referências Bibliográficas

ARNAUD, André-Jean. O Direito Traído pela Filosofia. Trad. port. de Wanda de Lemos Capeller e Luciano Oliveira. Porto Alegre: Safe, 1991.

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COELHO, Luiz Fernando. Teoria crítica do direito. 2.ed. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1991. DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. Tradução Luzia Araújo. São Leopoldo: 

Unisinos, 2009. GRAMSCI, A. Cartas do cárcere. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1978.

______. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1978.

______. Escritos políticos, v. 1, 2, 3, 4. Lisboa: Editora Seara Nova, 1976.

______. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1978.

______. Maquiavel: a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1976.

HELLER, Agnes [et al.] A crise dos paradigmas em Ciências Sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

HELLER, Agnes e FEHÉR, Ferenc. Políticas de la postmodernidad: ensayos de crítica cultural, tradução: Montserrat Gurguí, Barcelona: ediciones Península, 1989.

HELLER, Agnes. Teoria de los Sentimientos. México: Fontamara, 1987.

HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. Tradução de Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

MARX, K. Crítica da Filosofia do Direito: Introdução. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1972.

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SANTOS, Boaventura Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

WARAT, Luis Alberto. Introdução geral ao direito – o direito não estudado pela teoria jurídica moderna. v. III. Porto Alegre: Safe, 1997.

WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao Pensamento Jurídico Crítico. 5 ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2006. ŽIŽEK, Slavoj. O sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1989.

______. Primeiro como tragédia, depois como farsa. São Paulo: Boitempo, 2011. ______. Em defesa das causas perdidas. São Paulo: Boitempo, 2011

  

TÓPICOS AVANÇADOS EM DIREITOS DA PERSONALIDADE

Ementa

Estudo crítico-reflexivo e interdisciplinar dos direitos da personalidade e de sua tutela na contemporaneidade, com análise das tendências suscitadas pelas novas tecnologias e avanços científicos e pelas reconfigurações da sociedade, desde os fenômenos da constitucionalização, da publicização da vida privada e da judicialização, tanto sob o prisma do direito brasileiro quanto do europeu e do internacional, sob o enfoque da liberdade, da diversidade e da tolerância.

Referências Bibliográficas

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. trad. Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2012

ALMEIDA, João Ferreira de. Desigualdades e perspetivas dos cidadãos. Portugal e a Europa. Lisboa: Mundos Sociais, 2013.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. BITTAR, Carlos Alberto.

BITTAR FILHO, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. 7 ed. São Paulo: Forense Universitária, 2008. BONILLA SÁNCHEZ, Juan José. Personas y derechos de la personalidad. Madrid: Reus, 2010.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis. Alteridade: a identificação da diferença. Direitos Culturais. Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito. v. 5. n. 8, Santo ngelo: EDIURI, 2010.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis. Da ressignificação da pessoa no ciberespaço: primeiras reflexões para uma revisão filosófico-dogmática dos direitos da personalidade. In CARDIN, Valéria Silva Galdino. Novos rumos dos direitos especiais da personalidade e seus aspectos controvertidos. Curitiba: Juruá, 2013.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis. Entre Hefesto e Procusto: a condição das pessoas com deficiência. In SIQUEIRA, Dirceu Pereira; ANSELMO, José Roberto (org.). Estudos sobre os direitos fundamentais e inclusão social: da falta de efetividade à necessária judicialização, um enfoque voltado à sociedade contemporânea. Birigui: Boreal, 2010.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis. FRANSCICHINI, Mônica Cameron Lavor. Direito à imagem e liberdade de expressão: a negativa ao acesso à Justiça. In SIQUEIRA, Dirceu Pereira; RUIZ, Ivan Aparecido (org.). Acesso à Justiça e os direitos da personalidade. Birigui: Boreal, 2015.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis; DOMINGO, Cíntia Oliveira. A velhice digna e os direitos da personalidade. In SIQUEIRA, Dirceu Pereira; KAZMIERCZAK, Luiz Fernando (org.). Estudos contemporâneos de direitos humanos. Birigui: Boreal, 2013.

CAMPOS SILVA, Nilson Tadeu Reis; SERRA, Márcia de Fátima. A tutela dos transplantes sob a ótica dos direitos da personalidade: a busca de legitimação. In SIQUEIRA, Dirceu Pereira; ATIQUE, Henry (org.). Ensaios sobre os direitos fundamentais e inclusão social. Birigui: Boreal, 2010.

CAMPOS, Diogo Leite de; CHINELATTO, Silmara Juny de Abreu (coord.) Pessoa humana e direito. Coimbra: Almedina, 2009.

CANTALI, Fernanda Borghetti. Direitos da personalidade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.

CASTÁN TOBEÑAS, José. Derecho civil español, común y foral. Tomo primeiro. 15 ed. Madrid: Reus, 2007. FOUCAULT, Michel. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. trad. Vera Lucia Avellar Ribeiro. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

HABERMAS, Jürgen. A Inclusão do Outro: estudos de teoria política. trad. George Sperber, Paulo Astor Soethe e Milton Camargo. São Paulo: Loyola, 2002.

HABERMAS, Jürgen. O futuro da natureza humana. A caminho de uma eugenia liberal? trad. Maria Benedita Bettencourt. Coimbra: Almedina, 2006.

JERÓNIMO, Patrícia. Os direitos do homem à escala das civilizações. Coimbra: Almedina, 2001.

JORDÁ CAPITÁN, Eva; PRIEGO FERNÁDEZ, Verónica de; LA CERDA BALLESTEROS, Jesús

Alberto Messía de; FLORES RODRÍGUEZ, Jesús. (coord.) Los derechos de la personalidade de los menores y las nuevas tecnologías. Madrid: El Derecho, 2012.

KYMLICKA, Will. Multiculturalismo liberal e direitos humanos. In SARMENTO, Daniel; IKAWA, Daniela; PIOVESAN, Flávia. (coord.). Igualdade, diferença e direitos humanos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e Infinito. Lisboa: edições70, 2011.

LOPES, José Eduardo Gonçalves. A execução das decisões do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem – o caso português. Lisboa: AADFL, 2009.

RUIZ-RICO RUIZ, Gerardo; MORENO-TORRES HERRERA, Maria Luisa; PÉREZ SOLA, Nicolás. 

(coord.) Principios y derechos constitucionales de la personalidade. Valencia: Tirant lo blanch, 2010.

SOUSA, Rabindranath V. A. Capelo de. O Direito Geral de Personalidade. Reimpressão. Coimbra: Coimbra, 2011.

 

EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS E AS TRANSFORMAÇÕES DO ESTADO

Ementa

Serviços públicos. Formas de prestação, eficácia e eficiência. Serviços públicos e direitos fundamentais . Formas de transferência do serviço público para a iniciativa privada. O Terceiro Setor. ONGs. OSCIPs. Responsabilidade do Estado pelo uso inadequado de recursos públicos e má prestação de serviços Públicos.

Bibliografia

ARAGÃO, Alexandre Santos de. Direito dos serviços públicos. Rio de Janeiro: Forense, 2007. BACELLAR

FILHO, Romeu Felipe. O poder normativo dos entes reguladores e a participação dos cidadãos nesta atividade. Serviços públicos e direitos fundamentais: os desafios da regulação na experiência brasileira. Interesse Público.

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Administrativo. 8ª São Paulo: Saraiva, 2012. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2012. MORALES, Carlos Antonio. Provisão de serviços sociais através de organizações públicas não-estatais: aspectos gerais. In: PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; GRAU, Nuria Cunill (Org.). O público não-estatal na reforma do estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,

  1. MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de direito administrativo. 14ª ed. Rio de Janeiro: Forense,

2006 MOREIRA NETO, Diogo Figueiredo. Organizações Sociais de Colaboração (Descentralização Social e Administração Pública Não-Estatal. Revista de Direito Administrativo, v.210, out./dez., 199 RECK, Janriê

Rodrigues. Observação Pragmático-sistêmica do conceito de serviço público. Tese de Doutorado. Inédita. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2009. SOUTO, Marcos Juruena Vilela. Direito administrativo das parcerias. Rio de Janeiro: Lumen Iuris, 2005.

 

 

SEMINÁRIOS DE PESQUISA ORIENTADA

Ementa

O discente deverá permanecer matriculado nos Seminários de Pesquisa Orientada desde o início do doutorado até a qualificação. Serão desenvolvidas atividades relacionadas à docência e a diversos exercícios científicos, como publicações, palestras, conferências, aulas especiais, dentre outras similares, e pesquisa orientada com relação à tese.

Bibliografia

ACKOFF, Russel: Planejamento de Pesquisa Social. São Paulo: Herder-EDUSP, 1967 BARROS, Aidil de Jesus: Projeto de Pesquisa - Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990. . BASTOS, Lília da Rocha,

PAIXÃO, Lyra e FERNANDES, Lucia Monteiro: Manual para a Elaboração de Projetos e Relatórios de

Pesquisa, Teses e Dissertações. Rio de Janeiro: Zahar Editores - UFRJ, 1982. CARRAHER, David: Senso Crítico do Dia-a-Dia das Ciências Humanas. São Paulo: Pioneira, 1983. DEMO, Pedro: Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1981. ECO, Umberto: Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas. Trad. Ana Falcão Bastos e Luís Leitão, prefácio de Hamilton Costa. Lisboa: Editorial Presença, 1977.

FERREIRA SOBRINHO, José Wilson: Metodologia do Ensino Jurídico e Avaliação em Direito. Porto Alegre:

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- Procedimentos Básicos de Pesquisa Bibliográfica, Projeto e Relatório. São Paulo: Atlas, 1983. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina Andrade: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1992. LEITE, José Alfredo: Metodologia de Elaboração de Teses. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1978.

MACEDO, Neusa Dias de: Metodologia de Pesquisa Bibliográfica - Tendo em Vista o Trabalho de Pesquisa. São Paulo: EDUSP, 1987. MANN, Peter: Métodos de Investigação Sociológica. Trad. de Octávio Alves Velho.

Rio de Janeiro: Zahar, 1970. MANZO, Abelardo: Manual para la Preparación de Monografias - Una Guia para Presentar Informes y Tesis. Buenos Aires: Humanitas, 1974. MARCONI, Marina de Andrade: Técnicas de Pesquisa - Planejamento e Execução de Pesquisas. São Paulo: Atlas, 1982 MARTINS, Joel: Subsídio para Redação de Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado. São Paulo: Moraes, 1991. MORAES, Irany Novah: Elaboração da Pesquisa Científica. São Paulo: Atheneu, 1990. PHILLIPS, Estelle M. e PUGH, Derek S.: How to Get a PhD - A Handbook for Students and Their Supervisors. Buckingham - Philadelphia: Open University

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Dante Moreira Leite. São Paulo: Herder - EDUSP, 1967. VIEIRA, Sônia: Como Escrever uma Tese. São Paulo: Pioneira, 1991.

 

CRIMINALIDADE E ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA PENAL

Ementa

Analisar as diferentes teorias criminológicas relacionadas ao tema do controle social, do crime e dos mecanismos institucionais de controle penal. Analisar as novas formas de criminalidade e os possíveis mecanismos formais e informais da sua contenção. Estudar o funcionamento e os contornos da administração da justiça penal, enfatizando os aspectos relacionados ao sistema penitenciário.

Bibliografia

ABRAMOVAY, Pedro Vieira; BATISTA, Vera Malaguti. Depois do Grande Encarceramento. Rio de Janeiro: Renavan, 2010.

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ANIYAR DE CASTRO, Lola. Criminologia da reação social. Rio de Janeiro: Forense, 1981.

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BOLDT, Raphael. Criminologia Midiática – Do Discurso Punitivo à Corrosão Simbólica do Garantismo.

Curitiba: Juruá, 2013. CARVALHO, Salo. Anti-Manual de Criminologia. São Paulo: Saraiva, 2013

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DESAFIOS DO DIREITO: GÊNERO E SEXUALIDADES

Ementa

Compreender dinâmica familiar, jurídica e estatal no que tange as identidades de gênero e as sexualidades no processo de luta por reconhecimento e garantia de direitos. - Desvendar os conceitos de sexualidades e gênero em seus aspectos de construções sócio-histórico-cultural por intermédio da bioética; - Entender a diferença e semelhanças entre os discursos de gênero e sexualidades e as demandas sociais; - Compreender a teoria do reconhecimento de Hegel e Honneth como aporte teórico filosófico base na identificação dos fatores de demanda social no que tange o gênero e as sexualidades; - Vislumbrar as sexualidades e o gênero como parte da gramática social conflituosa no processo de garantia de direitos; - Averiguar os Direitos fundamentais e a proteção internacional acerca das sexualidades e das identidades de gênero; - Abarcar o Direito das famílias e os reflexos na sexualidade e no gênero; - Analisar os deveres do Estado frente as demandas de gênero e sexualidades; - Assimilar o processo de luta por reconhecimento como meio para concretização de direitos.

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O USO POLÍTICO E ESTRATÉGICO DO DIREITO PENAL. REFLEXÕES SOBRE O SISTEMA PUNITIVO E A EXCLUSÃO SOCIAL A ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS CRIMINAIS

Ementa

Punição e ideologia. Seletividade do sistema penal e a dignidade da pessoa humana. A preservação dos direitos e garantias fundamentais na administração dos conflitos criminais. Persecução penal e participação ativa dos envolvidos. A importância do protagonismo da vítima na construção da responsabilização criminal. O respeito aos direitos das vítimas e da comunidade. Segurança pública como fator de implemento da cidadania. Os motivos e as ações de exclusão social pelo envolvimento em práticas criminosas: a reprovação moral e política por meio do punitivismo. Lawfare: consequências geopolíticas e na vida pública. A busca de uma nova consciência coletiva. A justiça restaurativa. A necessidade de restauração do vínculo comunitário.

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