Em seu segundo ano, o projeto tem a finalidade de exercitar a visão empreendedora dos estudantes. Isto está diretamente relacionado ao desenvolvimento do produto, às análises de mercado e o planejamento estratégico em um mundo que está cada vez mais pautado em inovação e criatividade.
Os alunos são imersos nas questões econômicas e principalmente no Comércio Exterior. Para isso, participaram de palestras e visitas técnicas, como a realizada no Parque Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Cornélio Procópio.
“Os acadêmicos são incentivados a solucionar problemas e criar oportunidades. Um problema nosso seria a elaboração do plano estratégico. Como desenvolver atividades econômicas que tragam recursos para a região. E uma ideia possível foi a internacionalização”.
Os resultados do projeto são o desenvolvimento de produtos e modelos de negócio, bem como a participação dos membros da ação extensionista em eventos na região. Um destes eventos foi a GeniusCon 2019, feira de inovação e tecnologia sediada em Jacarezinho.
Para a GeniusCon, o projeto “Qualificação Prática em Comércio Exterior” levou seis produtos: Cachaça de Banana; Pele de Tilápia para Queimaduras “Fishaid”; Pimenta Chili; Sorvete de Pitaya e os Briquetes de Serragem “Serraforms”.
“Desenvolve-se nos estudantes a postura frente a possíveis clientes e investidores. O pessoal vem munido da visão empreendedora e empresarial. Embora os produtos não sejam inovadores em si, são são modelos de negócio diferentes e que a região tem condições de desenvolver, mas ainda não aproveita este potencial”, acrescenta Brene. O estudante Alexsander dos Santos, do 4º ano de Administração, ficou responsável por apresentar os Briquetes de Serragem “Serraforms” aos participantes da GeniusCon.
“Realizamos pesquisas de mercado que mostraram que em Santo Antônio da Platina há muito descarte de madeira. Nós aproveitarmos este descarte de serragem para ser prensado e usado como briquetes para combustão. É mais eficiente e rentável do que o carvão no uso de fornos industriais e no transporte ferroviário a vapor, especialmente em regiões da Ásia e partes da Europa. Se a empresa que antes descartava a serragem passar a beneficiá-lo e comercializá-lo terá grande retorno financeiro”, finaliza.