A proposta do Congresso foi estimular a interdisciplinaridade na reabilitação crônica, com uma abordagem que buscou novas ferramentas e perspectivas da Fisioterapia para tratamento de doenças crônicas por meio de práticas e evidencias clínicas, com o objetivo de ampliar o número de recursos de reabilitação disponíveis.
O evento contou com palestras, minicursos, painéis e temas livres com novidades na área e atividades de pesquisa desenvolvidas em saúde e educação. Durante a abertura do evento, que contou com a participação do diretor do Campus de Jacarezinho, Fábio Antonio Neia Martini, do diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Fabrício José Jassi, de professores do curso, foi realizada homenagem pelos serviços prestados à UENP, em especial, ao CCS, ao professor-doutor Rinaldo Bernardelli Junior, quem realizou a palestra de abertura “Motivação e Reflexão”.
Durante a abertura, o diretor do CCS agradeceu ao empenho dos membros da comissão organizadora que possibilitaram a realização do evento e partilhou uma reflexão com os estudantes. “Fisioterapia é movimento. Vida é movimento. Que possamos ter sempre orgulho e amor pela Fisioterapia. Orgulho da Instituição em que estudamos. Que possamos nos colocar mais no lugar do outro, isso é empatia. Que possamos sentir mais e nos conectarmos mais. Conexão com você mesmo. Conexão com o outro. Estar mais presente. Que possamos ouvir mais sem julgamentos, afinal temos nossos motivos, nossas crenças. Que possamos fazer um pouco mais a cada dia e assim fazer a diferença”, destacou Fabrício.
O coordenador do evento, Tiago Tsunoda Del Antonio, pensando sobre o tema do congresso deste ano, “Interdisciplinaridade na Reabilitação Crônica – Novas Perspectivas”, ressaltou que o profissional de fisioterapia não deve depender apenas de uma linha de conhecimento para atender um paciente, mas sim utilizar o agrupamento de diversas áreas, com um objetivo comum.
“Devemos procurar ampliar a construção de conhecimento de um determinado problema. Um dos principais desafios a nós profissionais da saúde e fisioterapeutas em relação as comorbidades crônicas é entender que a sua abordagem não está exclusivamente relacionada à sua queixa principal, mas também aos fatores biopsicossociais e espirituais que nutrem o processo de cronificação”, acentua Tiago.