Segunda edição de “Direito e Gênero” promove debates em Jacarezinho

Terça, 19 Março 2019 10:05 por Editor da Comunicação Social
Professora-doutora Samia Moda Cirino fala para público do Segundo Ciclo de Conferências em Direito e Gênero, em Jacarezinho Professora-doutora Samia Moda Cirino fala para público do Segundo Ciclo de Conferências em Direito e Gênero, em Jacarezinho

A segunda edição do Ciclo de Conferências em Direito e Gênero levou estudantes de diversos cursos da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e outros agentes da comunidade para o Auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, em Jacarezinho. O evento aconteceu durante os dias 14 e 15 de março. O encontro foi realizado pela UENP através do Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica.

Segundo a organização, cerca de 200 ouvintes participaram em cada noite do evento. As palestrantes foram a professora-doutora Samia Moda Cirino (Subinclusão da divisão sexual do trabalho na agenda política e os limites da democracia) e a professora-doutora Tereza Rodrigues Vieira (Transgêneros: vulnerabilidades e reconhecimento de direito).

Segundo o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica, professor Fernando Brito, o evento “Direito e Gênero” se consolida no calendário acadêmico da UENP. “É o segundo ano em que realizamos este evento, com feedbacks muito positivos e discussões sempre importantes. O Ciclo de Conferências continuará sendo realizado anualmente no CCSA”, afirma.

“Na área do Direito, há uma variada gama de assuntos relacionados a gênero que podemos discutir, especialmente no que diz respeito a estratégias de inclusão, políticas públicas e debates jurídicos. Os assuntos estão em pauta, uma vez que há temas relacionados à comunidade LGBT sendo discutidos no STF, por isso, é um evento que gera grande engajamento”, acrescenta.

Segundo a advogada do Núcleo Maria da Penha (Numape) da UENP, Brunna Rabelo Santiago, é gratificante presenciar a continuidade do evento. “Este é um momento em que há a sensação de uma falsa igualdade de gênero. Existe o risco de as pessoas acharem que está tudo bem, quando na verdade não está. Os debates aprofundados sobre estas questões na ótica do Direito e do Gênero nos mostra que as mulheres e minorias sexuais recebem menos, sofrem com violência e preconceitos”, afirma.   

“Por isso, ao realizar este ciclo de conferências, plantamos sementes férteis. Já percebemos ano a ano que na graduação e na pós-graduação em Direito da UENP é crescente o número de trabalhos e pesquisas sobre assuntos relacionados ao Gênero e à comunidade LGBT. Isso é uma contribuição muito significativa para a nossa Universidade”, finaliza. 

Última modificação: Terça, 19 Março 2019 10:13
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