A coordenadora do Seminário, professora Geisa Orlandini Garrido, destaca o intuito do I SIIERE de partilhar e dialogar, a fim de dar esperança e assim, enfrentar os desafios contemporâneos. “Com a realização desse evento internacional, queremos dar visibilidade a estudos, práticas e ideias que desvelem os movimentos que perpassam a infância, apontando perspectivas de rupturas, resistências e de outras possibilidades que caminhem na contramão das imposições hegemônicas, que produzem e mantém as violências contra as crianças”, disse a professora.
Durante a abertura do evento, o reitor Fábio Antonio Néia Martini, parabenizou o Seminário, o Centro de Ciências Humanas e da Educação, o curso de Pedagogia e todos os envolvidos. Ele destacou a importância de pesquisas na área. “Entendemos que a educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria de conhecimento posta em prática. Os hábitos que formamos desde a primeira infância, não fazem pouca diferença, na verdade, fazem toda a diferença, e, por isso, é necessário a pesquisa, o ensino, e a extensão nessa área”.
O diretor do Centro de Ciências Humanas e da Educação, Alfredo Moreira Júnior, recordou que “Estamos há praticamente três décadas da publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e, no Brasil, os desafios ainda são os mesmos dos anos 90. É impressionante como é preciso rememorar, e estar atento aos ataques que ocorrem contra a educação, em todos os níveis, mas principalmente, contra a educação básica e as crianças.”
O representante do Colegiado de Pedagogia do Campus de Jacarezinho, Maurício Saliba, parabenizou o evento e salientou o grande papel que a Universidade pública exerce na discussão do tema. “É muito importante aproveitar esses momentos, pois são momentos raros, que nos marcam e que nos ajudam a decidir nosso futuro”, ressaltou. “Vivemos um momento difícil, não só no Brasil, como no mundo todo e, não há outra saída a não ser a reflexão e a educação e, portanto, esses momentos são gratificantes e importantíssimos. Uma demonstração de que certas coisas somente a universidade pública pode fazer. Há coisas que não se encontrará fora dela”.