O projeto faz parte do Programa de Educação pelo Trabalho do Ministério da Saúde. A proposta enviada pela UENP ficou 15º lugar dos 150 aprovados, a primeira classificada da região Sul do Brasil. A coordenadora do PET-Saúde UENP, Michelle Moreira Abujamra Fillis, partilhou sobre a ação. “O Programa tem como objetivo principal promover a equidade no SUS, valorizando, respeitando e incluindo todas as pessoas, independentemente de sua condição social, econômica ou de saúde”, explica.
De acordo com a professora, o projeto promove não só a equidade e o acolhimento no ambiente de trabalho em saúde do SUS, mas valoriza diversas identidades. “Isso inclui programas educativos, expansão de serviços, melhoria da acessibilidade, apoio a trabalhadoras em situação de violência, assistência jurídica e psicológica, cuidado com a saúde mental, incentivo à conciliação familiar a atenção específica às necessidades de saúde das trabalhadoras”, exemplifica.
O projeto está estruturado em três eixos de atuação: Inclusão e Equidade no Ambiente de Trabalho do SUS; Apoio Integral às Trabalhadoras do SUS; e Tecendo Cuidados às trabalhadoras do SUS. Cada eixo contará com uma equipe composta por professores coordenadores, tutores, preceptores e estudantes de diferentes áreas, como Educação Física, Fisioterapia, Odontologia, Ciências Biológicas e Direito. Dentre professores e alunos, o projeto terá a participação de 36 bolsistas e mais de 50 voluntários e tem fomento de, aproximadamente, R$700 mil, dividido em bolsas mensais para dois anos.
Participaram do evento o pró-reitor de Extensão e Cultura, Rui Gonçalves Marques Elias, o pró-reitor de Administração e Finanças, Nilson César Bertoli, o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Fabrício José Jassi, além de representantes do Núcleo Maria da Penha (NUMAPE) da UENP, professores, alunos e funcionários da saúde.
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