A Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) realizou, na terça-feira, 18, reunião com a Bancada Federal do Paraná, em Brasília. Durante a audiência de trabalho, a presidente da Apiesp, Fátima Aparecida da Cruz Padoan, solicitou aos parlamentares um pedido de Emenda para as Universidades Estaduais do Paraná, além de encaminhar outras reivindicações como a revisão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2020), que indica uma redução média de 48% no orçamento da CAPES.
O Governo do Paraná anunciou na segunda-feira (26), em reunião com reitores das Universidades estaduais do Estado, no Palácio Iguaçu, uma suplementação orçamentária de R$ 130 milhões para as sete universidades paranaenses. Neste primeiro momento, deverão ser destinados R$ 20,8 milhões para pagamento de bolsistas residentes e mais R$ 5,5 milhões para os hospitais universitários.
A Comissão de Política Salarial (CPS), do Governo do Paraná, aprovou na segunda-feira, 29, o quantitativo de horas para docentes temporários das sete universidades estaduais. A autorização de contratação dos professores foi divulgada após reunião em Curitiba, na última quinta-feira, 25, em que se discutiram questões administrativas, com justificativas pertinentes às necessidades de cada Universidade.
A Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) destaca o papel relevante do superintendente da Seti, professor Aldo Bona, e do Secretário Reinold Stephanes, na condução e mediação das tratativas junto aos demais setores do Governo para, com as Universidades, superar esta dificuldade e garantir a atividade docente para o encerramento de 2019.
A Apiesp reafirma a disposição de continuar o diálogo permanente para manutenção e crescimento das Universidades Públicas do Paraná.
Os reitores das Universidades Estaduais do Paraná se reuniram na quarta-feira, 24, com o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, em Curitiba, para discutir a prorrogação de contratos de professores temporários. Durante a reunião, foi proposto que técnicos das universidades e do Governo dialoguem constantemente com a Comissão de Política Salarial (CPS) para esclarecer dúvidas e possíveis pontos conflitantes.
No encontro, os reitores discutiram a defasagem de professores e agentes universitários, destacaram a não autorização de concurso, além do fato de o Governo não estar nomeando servidores aprovados. Eles ainda rebateram os argumentos da Comissão de Política Salarial (CPS) em relação aos gastos com serviços extraordinários e se comprometeram a fazer uma reanálise daquilo que a CPS apontou.
As Universidades Estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Centro Oeste (Unioeste) e do Paraná (Unespar), não tiveram deferidos os pedidos de contratação. Segundo os reitores, as Universidades não possuem condições de concluir o ano letivo sem a liberação e contração dos professores.
A presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Fátima Padoan, defendeu a urgente contratação dos servidores a fim de suprir as necessidades de cada universidade. “Tivemos uma reunião bastante produtiva e creio termos avançado nas negociações. Agora aguardamos uma reunião da Superintendência com o Governador para a liberação das contratações. Todos sabemos do trabalho essencial que as nossas universidades prestam a nossas comunidades e essas contratações são fundamentais para continuidade dessas ações e para a conclusão do ano letivo de cada Instituição”, disse a presidente.