Os Núcleos de Inovação Tecnológica são responsáveis pela operação regional e presencial do Parque Tecnológico Virtual, que é uma plataforma na qual os agentes públicos e privados podem interagir, em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva.
LONDRINA - A primeira capacitação foi realizada por especialistas do Centro de Informações e Estudos Estratégicos do Tecpar, ao NIT de Londrina, que fica na UEL. Neste primeiro momento, a proposta é apresentar, de forma teórica, a metodologia de Extensão Tecnológica, que envolve etapas de visitas, diagnóstico tecnológico, proposta de adequações e melhorias.
Envolve, ainda, a gestão da implantação destas adequações e melhorias, visando a obtenção de produto diferenciado tecnologicamente para o cliente.
Posteriormente, em um projeto-piloto, cada NIT terá a oportunidade de ser acompanhado pela mesma equipe de especialistas no atendimento a duas empresas. Neste momento, o fundamento principal será a utilização de ativos tecnológicos da universidade (patentes, serviços, competências, por exemplo) para o desenvolvimento de inovação tecnológica na empresa.
SOLUÇÕES - "Ao entrar em contato com o empresário, o extensionista executa um levantamento de informações sobre a empresa e o mercado no qual ela está inserida, analisa possíveis gargalos, contextualiza o setor sob aspectos regulatórios e propõe soluções em formato de atendimento tecnológico", explica Beatriz Cesar, extensionista do Centro de Informações e Estudos Estratégico, que aplicou o treinamento em Londrina.
O treinamento vai se repetir, até novembro, nos outros seis Núcleos de Inovação Tecnológica das universidades estaduais, que funcionam como instituições âncora do projeto: Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Guarapuava e Jacarezinho.
Após o término desta etapa, os resultados vão servir como base para a delimitação das ações, que serão executadas a partir do começo de 2015, com empresas do setor industrial que necessitem de atendimento tecnológico.
PTV PARANÁ - O Parque Tecnológico Virtual do Paraná, que tem o Tecpar na secretaria executiva, pretende atrair e trabalhar no desenvolvimento e fixação de empresas de base tecnológica em todo território paranaense.
As empresas que aderirem à plataforma se beneficiam do uso de serviços tecnológicos credenciados e são acompanhadas de perto por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação, denominadas instituições âncora.
Para a operacionalização da plataforma, foram criados sete polos regionais, com base nas universidades estaduais paranaenses. O polo dos Campos Gerais tem a gestão da UEPG, através da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi). Os demais polos estão localizados na Região Metropolitana de Curitiba (Tecpar), Região Norte (UEL), Região Noroeste (UEM), Regiões Oeste e Sudoeste (Unioeste), Região Central (Unicentro) e Região do Norte Pioneiro (UENP).
O público-alvo do parque são instituições de pesquisa, parques, universidades, centros de promoção de empreendedorismo e incubadoras de qualquer município do Paraná. O projeto ainda visa apoiar e fortalecer as incubadoras e parques tecnológicos existentes ou a serem implantados nas diversas regiões, assim como de sistematizar a organização de empresas inovadoras de base tecnológica nas diversas regiões do Paraná.