Os acadêmicos que representarão a UENP no Rio Grande do Norte, entre 08 e 24 de julho de 2016, desenvolvendo oficinas nas áreas de Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde, são: Bruna Barreto de Toledo Oliveira (Enfermagem), Felipe Rodrigues Dozzo (Geografia), Larissa Panichi (Pedagogia – Campus de Jacarezinho), Luan Vitor Alves de Lima (Ciências Biológicas – Campus Luiz Meneghel), Lucas Henrique Campos Vasconcelos (Geografia), Micael Almeida de Oliveira (Enfermagem), Rafaella Souza Dias (Direito), e Ruhama Ariella Sabião Batista (História).
As capacitações da Equipe UENP/Conjunto A ocorrerão aos sábados, entre os meses de maio e julho de 2016, nos três campi da UENP, e serão organizadas e coordenadas pelos docentes responsáveis, o professor-coordenador Pedro Carnevalli Fernandes, docente do Colegiado de Geografia, e a professora Aline Balandis Costa, professora do curso de Enfermagem.
Na primeira reunião, os docentes responsáveis pela Operação apresentaram o Projeto Rondon, bem como o “Guia do Rondonista”, além de acentuar a importância da participação dos acadêmicos no projeto e as experiências anteriores da UENP. “O Projeto Rondon vai além de uma constante troca de conhecimento e cultura entre a comunidade visitada e os universitários, pois proporciona uma lição de vida e cidadania”, partilha a professora Aline Balandis. “A transformação pessoal e profissional é imensurável”, salienta. A professora acrescenta ainda que os rondonistas participam do projeto de forma voluntária, sendo o maior ganho a vivência adquirida ao longo das duas semanas de Operação.
Ainda durante a reunião, os docentes detalharam a Operação Forte dos Reis Magos, falaram sobre o Estado do Rio Grande do Norte e o município de Acari, além terem comentado sobre as informações coletadas e a agenda estabelecida com a prefeitura local, durante a viagem precursora. Segundo o professor Pedro Carnevalli, que esteve em Acari (RN) no mês de abril, é imprescindível contextualizar a Operação, o Estado e o município para que os acadêmicos conheçam a realidade e elaborem oficinas de acordo com a demanda da comunidade visitada. “O fato da UENP ter ficado em 1º Lugar, com a maior nota entre as instituições de ensino superior que concorreram no Conjunto A, acaba motivando os acadêmicos a se empenharem nas capacitações e, depois, na materialização das ações em Acari”, pontua.
Projeto Rondon
Criado em 1967, o Projeto Rondon nasceu de uma arrojada iniciativa de professores universitários: levar alunos em fase de graduação para a Amazônia, a fim de promover a integração e o conhecimento das diversas realidades nacionais. O nome foi dado em homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, bandeirante do século XX que fazia expedições pelo sertão do País, estendendo linhas telegráficas. Ele foi um dos precursores na luta em defesa dos índios. “Morrer se preciso for, matar nunca” foi o seu lema e inspirou as Forças Armadas. O projeto objetiva contribuir para a formação do universitário como cidadão, buscar uma integração do meio universitário ao processo de desenvolvimento nacional, a partir de ações participativas sobre a realidade do país, além de estimular o acadêmico para a elaboração de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas.