O evento, realizado por meio da Coordenadoria de Relações Internacionais (CRI), aconteceu na Fazenda São Francisco, no município de Cambará, e contou com a participação de quase 40 membros da comunidade acadêmica. Dentre eles, estudantes da graduação e pós-graduação, professores, membros do CRI e os assistentes estadunidenses, que se envolveram em todo o planejamento e organização do evento.
Segundo a coordenadora do CRI, Eliane Segati Rios Registro, o Dia de Imersão serve como um evento completo para a prática e o aprimoramento do inglês dos participantes. “Ter a realização de um encontro como esse em um lugar aberto, fora do ambiente formal de sala de aula é fundamental para que a comunidade possa evoluir seu idioma”, disse.
“Além disso, a experiência que eles têm aqui é semelhante a quando se vai para o exterior, que envolve se comunicar apenas na língua estrangeira, com nativos. Mesmo em cursos de Letras, na maioria do tempo, os acadêmicos falam em português. Por isso, um dia todo de imersão ajuda a mostrar para os acadêmicos que eles podem se comunicar no outro idioma e que têm o amparo de amigos e colegas”, acrescenta.
Envolvida diretamente com a promoção do evento, a bolsista do CRI, Carolina Martoni, comenta a importância do contato próximo entre comunidade, assistentes estrangeiros e o contexto da imersão cultural. “Aqui não há um senso de hierarquia, de julgamento ou avaliação. Por isso, as pessoas podem agir de forma mais espontânea e assim praticar seu inglês. Com a imersão na cultura americana, os participantes têm uma experiência ainda mais completa no desenvolvimento do idioma estrangeiro”, acentua.
“Team work makes the dream work”
A frase escrita em uma lousa no meio das atividades significa “Trabalho em grupo faz o trabalho dos sonhos”. Este trabalho em grupo foi uma das maneiras que os assistentes americanos encontraram para estimular a prática do inglês dos participantes, segundo um dos nativos da língua, Karl Schneider.
“Usamos o trabalho em grupo para ajudar os participantes a interagirem entre si e fazer o máximo possível para exercitar o inglês. Mas, além disso, essa prática incentiva a interação social e a criar uma noção de cooperação entre todos os colegas, por isso, o crescimento não é apenas na língua, mas também uma evolução humana”, descreve.
Cindy Tuz, outra dos assistentes norte-americanos, comenta a experiência do contato com os participantes. “O trabalho cooperativo, competitivo e interativo que realizamos aqui hoje se assemelha com summer camps que realizamos nos Estados Unidos. É realmente um dia todo de imersão que proporciona aos acadêmicos a possibilidade de aprimorar seus conhecimentos não só na língua, mas também na cultura de outro país”, completa.
Participantes dos três campi da UENP marcaram presença no primeiro Immersion Day. A estudante de Direito, Anny Lods, aprovou a experiência vivenciada no evento. “Eu gostei de tudo. Acho que praticar inglês dessa forma, com interação e em um lugar como uma fazenda, fora das carteiras da sala de aula e com exercícios físicos divertidos é a melhor maneira de melhorar no inglês”, relata.
O estudante da especialização em Humanidades, Carlos Eduardo Paiva, diz que o evento acrescenta na prática de uma língua viva em diversas atividades culturais das quais consome. “O inglês sempre esteve presente nos jogos, nas músicas, nos filmes e nas séries que gosto. É muito bom poder praticar a língua aqui, com falantes nativos e todos os colegas. Sem dúvida, é muito proveitoso”, destaca.
Docentes da UENP também fizeram parte da imersão. A professora do curso de Veterinária, Mariza Fordellone Rosa Cruz, participou de todas as brincadeiras e aprovou a experiência como um todo. “É sem dúvida a melhor forma de praticar inglês. Espero que aconteça mais vezes e que sejam tão boas como esta. É um momento em que se aprende com descontração, interação e imersão em uma outra realidade, por isso, é bastante gratificante”, finaliza.