A Universidade repudia qualquer uso de bem público para propaganda político-partidária, e se compromete com a apuração de eventuais excessos para assegurar que as regras do processo eleitoral sejam observadas nos seus espaços institucionais. Contudo, a Instituição entende que não é qualquer exercício livre da expressão que incorre proibição da legislação eleitoral.
Ressalta-se que um dos pilares do ensino superior é a autonomia para aprender e ensinar; que os seus agentes e docentes possuem autonomia para se expressar de forma livre, e que se o exercício dessa liberdade, fundamental em contextos democráticos, não ferir interesses juridicamente protegidos, mesmo que causem desconforto em determinados grupos, e independentemente das posições político-partidárias que veiculam, deve ser assegurado.
A polarização do debate eleitoral não pode servir de pretexto à censura e a Universidade como espaço para o debate de ideias deve albergar todas as manifestações de pensamento, que estejam de acordo com a Ordem Constitucional e o Estado de Direito.