A UENP é a única Universidade do País que conseguiu seis assistentes para atuar em 2019. As demais instituições brasileiras receberam menos ETAs. A vinda das assistentes estadunidenses para o Brasil é promovida por um convênio do qual a UENP faz parte entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a instituição americana Fulbright.
A coordenadora de Relações Internacionais da UENP, Eliane Segati Rios Registro, comenta a conquista da Universidade em conseguir duas assistentes a mais para trabalhar na Instituição do que no ano anterior. “A vinda de seis ETAs para a UENP mostra o êxito do trabalho realizado em 2018, tanto pelos assistentes que estiveram aqui, como pela nossa comunidade”, disse.
Em 2018, os campi de Jacarezinho e Cornélio Procópio receberam dois ETAs cada, pois são sedes de cursos de Letras. Neste ano, o Campus Luiz Meneghel (CLM), de Bandeirantes, também terá duas assistentes fixas, que irão desempenhar atividades regulares de prática, conversação e preparação de projetos para publicações, bolsas e parcerias fora do Brasil.
“Em nossos relatórios para a Capes e a Fulbright, descrevemos o sucesso das atividades desenvolvidas em nossos campi e falamos sobre a necessidade de trazer assistentes também para o CLM. Por mais que o Campus de Bandeirantes não tenha curso de Letras, ele possui uma série de projetos e programas científicos com alto potencial de internacionalização, que precisam de fomento e preparação para se lançar no exterior”, acrescenta a coordenadora.
A recepção na reitoria foi realizada pela reitora da UENP, Fátima Aparecida da Cruz Padoan e pelo vice-reitor, Fabiano Gonçalves Costa. “Sejam bem-vindas à Universidade. Eu espero de verdade que vocês tenham uma experiência muito positiva em nossa região, acrescentando muito à nossa comunidade acadêmica e também levando um pouco de cultura brasileira com vocês”, disse a reitora.
Conheça as Assistentes de Ensino de Inglês da UENP em 2019
Campus de Cornélio Procópio
A ETA Abby Arndt tem 25 anos e se formou pela Universidade de Maine, nas áreas de Língua Espanhola e Economia. Pela primeira vez no Brasil, Abby se sente curiosa sobre a cultura local e afirma ter paixão pelo ensino de idiomas. “Estou muito motivada para desempenhar incríveis atividades na Universidade. Quero motivar as pessoas a tentar experiências internacionais e criar uma ponte cultural entre nossas experiências”, comenta.
Lexi Barta, de 23 anos, graduou-se pela Universidade de Minnesota, Morris. Sua formação contempla as áreas de Estatística e Língua Espanhola. Lexi já tem experiência em ensino voluntário de inglês e destaca a vontade de acrescentar à comunidade. “Eu pretendo aprender algo novo todo dia, bem como também transmitir saberes. Temos diferentes conhecimentos e diferentes trajetórias que podem contribuir umas com as outras. Estou realmente animada para a experiência dos próximos meses”, disse.
Campus de Jacarezinho
Micayla Mead, de 24 anos, formou-se pela Universidade de Tulane. Tem formação em Letras Românicas, especializada em Português e Espanhol. A assistente afirma querer trazer para o Brasil uma visão diferente de Estados Unidos do que a maioria das pessoas têm. “Grande parte das pessoas conhece Nova Iorque, Los Angeles e Miami. Eu quero mostrar que existe mais EUA do que isso. Milhares de culturas, milhares de experiências. Promover uma verdadeira imersão cultural entre nós e a comunidade da UENP”, afirma.
Clara Goebel, 24 anos, vêm de formação na Universidade do Texas, na área de Literatura e Língua Francesa. A ETA estadunidense afirma ter paixão pelo ensino de línguas e quer transferir este sentimento para as atividades na UENP. “Há algo de motivador em conhecer pessoas e culturas mais de perto. Eu tenho certeza de que esta experiência será muito marcante e iremos construir laços muito positivos ao longo do ano”, relata.
Campus Luiz Meneghel - Bandeirantes
Shelby Abbot, de 24 anos, vêm de formação na Universidade Brigham Young, na área de Relações Internacionais e já morou na cidade de São Paulo por cerca de 2 meses. “Eu quero ajudar estudantes e pesquisadores da UENP a aplicar seus projetos em programas estrangeiros. Estou muito confiante de que teremos uma experiência extremamente positiva de trabalho em conjunto”, declara, destacando também a boa recepção e o contato amigável que teve no Brasil.
Cecilia Pepper, de 23 anos, tem formação nas áreas de Estudos Globais e Antropologia Médica pela Universidade da Carolina do Norte. Com experiência prévia em ensino de inglês para iniciantes em programas de imigração, a ETA se diz animada para começar as atividades. “Todos podemos aprender com as diferenças. Temos um time bastante variado de profissionais que podem contribuir para um ótimo resultado. Eu tenho certeza de que tudo funcionará muito bem ao longo deste ano”, conclui.