Manifestações estudantis marcam protestos em defesa da Universidade Pública

Segunda, 20 Mai 2019 15:50
Cerca de 2 mil pessoas participaram das manifestações em Jacarezinho na noite de quarta, 15 de maio Cerca de 2 mil pessoas participaram das manifestações em Jacarezinho na noite de quarta, 15 de maio

O dia 15 de maio foi marcado em todo o país por protestos de estudantes em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Nas cidades que sediam os campi da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), não foi diferente. Atos de estudantes universitários mobilizaram a comunidade para mostrar ao público a relevância da educação superior pública e o impacto da Universidade.

Em Jacarezinho, representantes do Núcleo Maria da Penha (Numape), do Escritório Modelo e do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude (Neddij) montaram uma tenda junto à reitoria para divulgar as ações dos projetos para o público que frequenta a Feira da Lua, à tarde. Os estagiários, professores e advogados realizaram panfletagem no local. Também durante o período da tarde, professores e estudantes do CCHE/CLCA realizaram manifestação e panfletagem em defesa da universidade pública no local.

À noite, cerca de 2 mil pessoas, segundo a organização do evento, realizaram uma passeata que se iniciou em frente ao Corpo de Bombeiros e desceu pelas avenidas Manoel Ribas e Getúlio Vargas até a Catedral de Jacarezinho, onde houve falas públicas e concentração. Durante a descida, palavras de ordem foram entoadas pelos manifestantes, que fizeram pausas em frente ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e ao Colégio Estadual Rui Barbosa para agregar mais participantes.

De maneira pacífica, a numerosa passeata buscou defender a universidade pública, ressaltar a importância do movimento estudantil e reafirmar o compromisso dos estudantes com a educação, com cartazes, bandeiras e voz. O ato também contou com a presença de professores, agentes universitários e membros da comunidade externa.

Em Bandeirantes, estudantes fizeram paralisação no Centro, onde os alunos expuseram banners de pesquisa para a comunidade na Praça Brasil/Japão. Também houve distribuição de cartazes e panfletos para falar sobre a importância da ciência e do ensino de qualidade. Os acadêmicos mobilizados caminharam em passeata que se iniciou no Campus Luiz Meneghel até a região central da cidade. Os participantes foram mobilizados pelos Centros Acadêmicos 3 de Setembro (Ciências Biológicas), 9 de Setembro (Medicina Veterinária) e Ana Nery (Enfermagem).

No Campus de Cornélio Procópio, os estudantes das licenciaturas realizaram assembleias nos auditórios do PDE (Unidade Campus) e no Salão Nobre (Unidade Centro), com presença de cerca de 200 estudantes em cada uma. Durante as assembleias, discutiram a mobilização estudantil e o contexto dos cortes na educação. As assembleias, realizadas no dia 14 de maio, deliberaram de maneira unânime pela paralisação estudantil no dia seguinte.

Os estudantes das duas unidades se uniram e realizaram atos públicos com passeatas em conjunto a professores e agentes no centro da cidade, realizando também panfletagem e conscientização popular na região do Coreto. Membros de projetos de extensão do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) estiveram presentes na Secretaria de Desenvolvimento Econômico/Casa do Empreendedor para divulgar as ações à comunidade, explicar à população sobre como aproveitar as ações extensionistas e seus efeitos sobre o mercado local.

 

Última modificação: Segunda, 20 Mai 2019 16:16
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