O espaço reúne perfis de tecnologias da Universidade e suas parcerias protegidas e depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), disponíveis para licenciamento pelo setor empresarial, industrial ou pelas instituições públicas. No site, é disponibilizado um resumo sobre cada patente depositada e o link dos currículos Lattes dos responsáveis pelos projetos.

A diretora-geral da AITEC, professora-doutora Mayra Gallo, explica que a vitrine tecnológica da UENP funciona como um extrato permanente de ofertas do que é desenvolvido na Instituição, sendo fundamental para dar transparência às ações de inovação desenvolvidas. “Se uma empresa tiver interesse em alguma de nossas tecnologias, ela poderá entrar em contato com a UENP, sendo possível, então, fazer um contrato de transferência de tecnologia”, comenta.

Além da transferência de tecnologia, o espaço também possibilita a aproximação entre a Universidade e as empresas. “Quando divulgamos os projetos da Universidade, também podemos ter a aproximação de empresas que tenham problemas vinculados às soluções apresentadas e queiram propor projetos de parceria para pesquisa e desenvolvimento”, conclui Mayra.

Uma das patentes já depositadas na vitrine tecnológica é o Meio Artificial para a Produção em Massa de Heterorhabditis amazonensis. Criada pela professora do curso de Ciências Biológicas e chefe da Central de Laboratórios Multiusuários, Viviane Sandra Alves, do curso de Agronomia, em parceria com Gabriela Souza Doneze, discente do Programa de Mestrado em Agronomia (PPAGRO) da UENP, a patente se trata de um meio de cultura para a produção in vitro de um nematoide entomopatogênico para o controle do “cascudinho de aviário”, que é um coleóptero praga do sistema de produção avícola.

Viviane acentuou a importância da iniciativa. “Na UENP, desenvolvemos a pesquisa e temos a tecnologia parcialmente pronta, mas precisamos de investimento para conseguir terminá-la. A Vitrine Tecnológica pode fazer essa ponte entre a UENP e as empresas do setor da bioindústria interessadas na produção de agentes biológicos e, dessa forma, tornar possível que a tecnologia chegue até o setor produtivo”, destaca.

Há, ainda, projetos em fase de pesquisa e desenvolvimento e seus potenciais resultados que podem vir a se tornar uma propriedade intelectual. Entre eles, o espaço expõe a Plataforma para Treino Resistido em Doentes Crônicos, que visa ao desenvolvimento de uma plataforma de fácil manuseio em ambiente hospitalar, projeto coordenado pelo reitor da UENP, Fábio Antonio Néia Martini, e desenvolvido pela professora-doutora Mahara Daian Garcia Lemes Proença e pela aluna do curso de mestrado em Ciências do Movimento Humano, Rafaela de Souza.

A Vitrine Tecnológica da UENP conta, atualmente, com sete projetos inovadores da Universidade expostos e disponíveis para parcerias. Mais informações sobre as tecnologias e as licenças podem ser obtidas com a AITEC, responsável pela gestão do portfólio e pela transferência de tecnologias da Universidade, através do e-mail .