No evento, o professor Jorge Maia discutiu a importância da integração entre o conhecimento produzido pela pesquisa que se ocupa das questões sócio-ambientais e a possibilidade de sua interação com o conhecimento empírico das comunidades no entorno de áreas de grande valor ecológico.
Explicitou que as experiências das comunidades podem enriquecer a visão dos pesquisadores em relação a dinâmicas pouco exploradas por pesquisadores interessados nas questões ligadas aos impactos das ações humanas sobre os ecossistemas.
Por fim, abordou as limitações do atual código florestal como instrumento de preservação do patrimônio ambiental e problematizou a mercantilização da natureza pela lógica do modelo de desenvolvimento contemporâneo que limita a distribuição dos serviços ambientais às populações e dilapida a riqueza ambiental, cultural e econômica regional.
Durante o evento, o professor Jorge Sobral, que atua em temas como: Educação Ambiental, Formação de professores, Ecologia, políticas públicas e ambiente, discutiu o código florestal e a integração entre pesquisa e experiência de comunidades. O professor, que é pós-doutor pela UNESP/Botucatu, além de atuar como pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação na UENP, é consultor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).