A reitora da UENP, Fátima Padoan, ressalta a aproximação feita entre o estado do Paraná e de Victoria. "Esta parceria nos possibilitou um inicio de diálogo e um estreitamento de laços com universidades do estado australiano de Victoria. Os trabalhos realizados pela Coordenadoria de Relações Internacionais da UENP no evento ampliaram as possibilidades de internacionalização da UENP", salienta a reitora da UENP.
A coordenadora de Relações Internacionais, Eliane Segati Rios Registro, destaca o interesse dos representantes das universidades australianas nos programas e projetos desenvolvidos na UENP, principalmente aqueles que incluem o ensino e a aprendizagem do inglês como língua estrangeira. Participaram também do evento, representando a UENP, o coordenador de EAD, Silvio Tadeu de Oliveira, e o diretor de Pesquisa da PROPG, Fernando Moreno.
Foi lançada, durante o evento, a publicação Cities for the Future – Programa de Cidades do Pacto Global das Nações Unidas e assinados o Memorando de Entendimento entre o estado do Paraná e de Victoria e uma carta de intenções entre a Victoria University e a PUCPR.
Segundo a ONU, em 2012, a Austrália ocupava o 2º lugar na lista de países com maior Índice de Desenvolvimento Humano do mundo, perdendo apenas para a Noruega. Victoria possui a segunda maior economia da Austrália, vindo após New South Wales. Com uma economia muito diversificada e uma tecnologia bastante avançada o estado australiano está entre os líderes na oferta de ensino superior, com universidades e educação vocacional de alta qualidade com expertise em toda a gama de disciplinas. Possui 10 universidades e 18 escolas de TAFE (Ensino de Técnica e Complementar) administradas pelo governo de Victoria.
Ao apresentar as potencialidades do estado de Victoria, o ministro de Treinamento e Habilidades, Steve Herbert, destacou que Paraná e Victoria têm muitas semelhanças. "Consideramos esta parceria muito importante e que deve gerar um grande benefício para os dois estados. Temos uma visão semelhante de que a educação e a pesquisa são a chave do futuro e do desenvolvimento econômico de um estado", afirmou. O ministro lembrou que a Austrália é o terceiro destino preferido para cursos de graduação e pós-graduação, atrás apenas dos Estados Unidos e Reino Unido. A Universidade de Melbourne está entre as melhores do mundo e é referência no país, transformando o município em cidade universitária.
Atualmente 35 mil estudantes da América Latina, sendo cerca de 18 mil do Brasil, frequentam as universidades australianas. Victória tem oito universidades públicas que se destacam em diferentes rankings internacionais. Além da qualidade das escolas técnicas que também são prioridades para a qualificação da mão de obra, com o ensino profissionalizante.
Ao falar sobre o sistema de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, o secretário João Carlos Gomes destacou o potencial do estado que tem uma das maiores redes de universidades públicas e privadas do país. "Temos um potencial muito grande, essas possibilidades de intercâmbios nas áreas educacional e de pesquisa são muito importantes e podem contribuir para o desenvolvimento dos dois estados", afirmou. Ressaltou o investimento em infraestrutura das sete universidades estaduais, a qualificação dos docentes, o apoio para projetos de pesquisa e o processo de internacionalização das instituições de ensino superior.
Fizeram parte da comitiva australiana cerca de 40 pesquisadores da University of Melbourne, Victoria University, La Trobe University, RMIT Universit, Deakin University, Monash University, Federation University of Australia, Swinburne University of Technology, LH Martin Institute, Chisholm Institute, Melbourne Polytechnic e Box Hill Institute.
Uma missão de pesquisadores brasileiros deve ir à Austrália em setembro, entre eles cinco paranaenses, para dar continuidade ao processo de aproximação entre os dois estados.
Retrospectiva
Representantes do governo de Victória já estiveram no Paraná interessados em estabelecer parcerias nos setores de Educação Superior, Ensino Profissionalizante, Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Energias Renováveis.
Assessoria SETI/UENP