“Ele dizia: ‘se você sair de casa, já sabe, né?’, fazendo um sinal de arma com as mãos. Ele me dava tapas no rosto e nas costas, com força, na frente da minha filha. Eu chegava a chorar. Quando eu perguntava por que estava fazendo isso, ele dizia que estava apenas brincando. Uma vez, ele pegou uma barra de ferro e golpeou com força, consegui me esquivar. Mais uma vez disse que era brincadeira. Se me acertasse, eu desmaiava. Foram 22 anos junto com ele. Fui feliz por, no máximo, dois. Nos outros vinte, fui violentada e humilhada”.