A maior especulação no momento é sobre o curso de Medicina, mas de acordo com o reitor, é o mais difícil de ser instalado no momento, pois nem projeto há ainda. Rinaldo pontua, no entanto, que a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) e a Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop) juntas têm a força política necessária para conseguir a instalação do curso. "Acredito que a Amunorpi e a Amunop juntas tenham a força política para conseguir este curso. Se Deus quiser, há de vir. Pode não ser amanhã ou depois, mas, em dois ou três anos, isso pode ser estruturado".
Segundo o reitor, a implantação do curso de Odontologia é uma possibilidade mais real atualmente. "Para o curso de Odontologia, já temos um projeto que foi aprovado no Conselho Universitário da UENP e enviado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Por isso, esse curso tem mais chance de sair". Rinaldo explica que para a criação desse curso, o projeto deve passar ainda pelo Conselho Estadual de Educação e o Governo do Estado sinalizar com alguma verba. "Penso que seja mais a parte política, porque a técnica já está consolidada. Gostaríamos muito de ver um curso de Odontologia aqui em Jacarezinho, não tenha dúvida disso. Mas agora, tudo isso depende muito da classe política", analisa.
Sobre o curso de Farmácia, tema também levantado durante a sessão, o reitor explicou que foi solicitada a implantação em Jacarezinho. "Este curso está nos planos da Universidade", afirmou.
Durante a sessão, o reitor foi questionado pela Câmara sobre o terreno de 16,8 alqueires adquirido pelo Governo do Estado e doado à UENP, em 2010, para construção do Campus Jacarezinho. "O terreno permanece do jeito que a gente o recebeu. Orçamos em aproximadamente R$10 milhões a edificação do campus, por isso a construção não é uma coisa que está prevista no nosso orçamento". Rinaldo destacou, entretanto, que foram tentados muitas formas de ocupar o espaço, uma vez que não há projeto realizado para ocupação.
"Pesquisamos sobre o que poderia ser feito provisoriamente com aquele terreno. Tentamos a cessão onerosa com a Usina jacarezinho, a Usina Dacalda e outras instituições particulares que não quiseram, por estar muito próximo da cidade". Pensando, então, na possibilidade de iniciar a ocupação do espaço, Rinaldo relatou ainda que procurou a Sanepar para saber se havia forma de levar água até o local. "A Sanepar pede um plano de ocupação, detalhando o que será construído para que possam dimensionar estruturas. Um projeto arquitetônico hidráulico, elétrico fica em torno de R$250 mil para ser feito, dinheiro que não temos", assevera.
Com Informações de Jivago França / Portal JNN