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O Núcleo de Equoterapia “Dr. Raul Hidetoci Mioshi”, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), completa nove anos de atuação em 2024. O projeto, que partiu de um sonho do doutor Raul, em conjunto com os professores do curso de Medicina Veterinária da UENP, Francisco Armando de Azevedo Souza e Thales Ricardo Rigo Barreiros, atende 105 praticantes semanais, atualmente, no Campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes.

A Reitoria e as Direções dos Campi da Universidade Estadual do Norte do Paraná realizaram, na segunda-feira (13/02), visita à Fazenda Escola e ao projeto de Equoterapia da UENP, no Campus Luiz Meneghel (CLM), de Bandeirantes. A visita, que teve o objetivo apresentar as acomodações, setores, projetos desenvolvidos e demandas, contou com a presença do reitor, Fábio Antonio Néia Martini, do vice-reitor, Ricardo Campos, de diretores de campi e centros, pró-reitores, professores e agentes universitários.

O Núcleo de Equoterapia Núcleo de Equoterapia “Dr. Raul Hidetoci Mioshi”, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), coleciona histórias de superação. Uma delas é do pequeno Bernardo Rafael, de 8 anos. Segundo a mãe, Izabel Cristina Del Padre, Bernardo é deficiente visual, prematuro extremo, ficou cinco meses na UTI e tem problema neurológico. “Pelo diagnóstico, ele não andaria e nem falaria, e hoje ele faz tudo. Muita gente não acreditava porque o resultado é demorado, mas a evolução dele é visível. A equoterapia foi fundamental na vida do meu filho”, conta Izabel.

Todas as sextas-feiras, o pequeno Victor Hugo Dutra Braga, de três anos, sai de Barra do Jacaré e viaja 30 quilômetros até Bandeirantes. O destino é a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) - Campus Luiz Meneghel, onde ele faz sessões de equoterapia. Aluno da APAE de Andirá (a 11 km de Barra do Jacaré), o garoto tem dificuldades motoras e ainda não desenvolveu a fala. Gisele Dutra Braga, mãe de Victor Hugo, explica que o problema foi causado por falta de oxigenação no cérebro quando ele nasceu. Ela conta que a equoterapia (a utilização de cavalos com finalidade terapêutica) foi uma recomendação médica. “O médico disse que o melhor tratamento para ele seria a equoterapia. Eu fiquei preocupada, porque não sabia nem onde procurar o tratamento. Aí, quando começou o projeto aqui na Universidade, a APAE encaminhou o Victor”, conta a mãe.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Campus Luiz Meneghel da Universidade Estadual do Norte Paraná (UENP) promovem o 1º almoço beneficente em prol do Projeto de Equoterapia. O projeto, que funciona no Campus da UENP, em Bandeirantes, atende, atualmente, 57 crianças das APAEs de Bandeirantes, Andirá e Itambaracá. O atendimento é gratuito.