Layssa, que cursa o 3º ano de Medicina Veterinária, estudou na University of Kentucky, localizada na cidade de Lexington, nos Estados Unidos. Lisandra, que também é estudante do 3º ano de Medicina Veterinária, estudou na Ohio Northern University (ONU), em Ada. Já Tiago, que é estudante de Agronomia, realizou intercâmbio na Kansas State University, localizada em Manhattan, tendo realizado estágio de pesquisa na Purdue University, em West Lafayette.
Após retornarem aos estudos na UENP, os acadêmicos partilharam que o intercâmbio foi uma experiência sem igual, além de ter proporcionado ganhos na carreira de cada um. Layssa contou que “esse tempo que passei no exterior foi um ganho na minha carreira, principalmente, porque a cidade de Lexington é a capital mundial do cavalo e a universidade onde estudei é referência na área da medicina equina”.
Thiago destacou que o intercâmbio foi uma grande oportunidade para conhecer uma cultura diferente da brasileira. “Pude observar como o país se organiza e se estrutura para tentar trazer ideias positivas para o Brasil”, disse o estudante. Lisandra, que confessou ter tido dificuldade com a língua inglesa nos primeiros meses, nota que há grande diferença em ter aulas de inglês com um professor nativo. Para ela “acabamos sendo forçados a falar a língua, a exercitá-la, senão não há comunicação. A maior dificuldade é a sua fala. A comunicação é ainda mais complicado do que o entendimento da língua”, declarou.
As universidades, segundo os acadêmicos, contavam com professores de referência mundial e uma estrutura invejável, com academia, restaurantes, farmácias, quadras de tênis e de futebol americano, pista para corridas de cavalos, centro de recreação e teatro, tudo muito bem organizado e limpo. Os estudantes têm planos e pretendem voltar aos Estados Unidos. “Essa experiência nos fez aprender a lidar com a vida, porque tudo é novo. Você precisa construir uma nova vida, um novo ciclo de amigos, se tornar mais independente e isso é um ganho pessoal e acadêmico. Aprendemos uma nova maneira de estudar, diferente dos brasileiros. Aprendemos a estudar mais em casa e nos tornamos mais responsáveis pelos nossos estudos e nosso conhecimento”, partilhou Layssa.
Conforme salienta a coordenadora de Relações Internacionais da UENP, Eliane Segati Rios Registro, participar do programa Ciência Sem Fronteiras, na modalidade graduação sanduíche, dá a oportunidade aos estudantes de conhecerem um diferente mundo acadêmico. “Esperamos que o resultado dessa experiência contribua, de fato, para a vida de nossos estudantes e para o desenvolvimento da UENP nas mais diferentes esferas”, finaliza Eliane.
Ciência sem fronteiras
O Ciência sem Fronteiras é um programa do Governo Federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.