Uma delegação composta por 35 bolsistas e seis professores da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) participou do encerramento e prestação de contas do Plano Anual de Fiscalização Social (PAF - Social) nos dias 5 e 6. O evento, que aconteceu no Canal da Música em Curitiba, contou com a participação das sete universidades estaduais paranaenses.

O projeto de auditoria social do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que envolve cerca de 350 acadêmicos e professores, é uma iniciativa do TCE-PR que busca ampliar a participação do cidadão na fiscalização e avaliação do gasto público. A UENP participa do PAF Social, com quatro equipes: duas com o tema "Meio Ambiente" e outras duas com o tema do "Transporte Escolar", com participação de professores e estudantes dos três campi da UENP: Jacarezinho, Bandeirantes e Cornélio Procópio.

Os trabalhos são coordenados pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), pelos professores Rogério Macedo e Marcio Carreri. Segundo Rogério Macedo, pró-reitor de Extensão e Cultura: "É um projeto inédito e a UENP protagonizando é muito importante para a universidade, os municípios e toda a região". Ele ressalta a qualidade do trabalho realizado: "Nossos professores e alunos se envolveram muito com o trabalho, conseguindo realizar uma auditoria que será fundamental para a comunidade como um todo, pois o controle social, que qualifica os investimentos e gastos públicos é assunto de toda a comunidade não apenas dos gestores, e a UENP se qualifica para formar novas práticas na área", finaliza o professor.

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PAF no Estado do Paraná

No encerramento e prestação de contas do PAF Social, projeto inédito no País, os participantes apresentaram painéis contendo os resultados do trabalho de auditoria social e de levantamento de indicadores de gestão pública realizado em 110 municípios do Estado.

A abertura do encontro foi feita pelo presidente, conselheiro Fernando Guimarães, na quinta (5), às 19 horas. Em seguida, o jornalista e escritor Caco Barcellos deu conferência com o tema "Auditoria e Controle Social: o Uso das Redes Sociais". Autor de livros como "Rota 66 – A História da Polícia que Mata" e "Abusado", Barcellos é apresentador do programa "Profissão Repórter", da Rede Globo.

Na sexta (6) pela manhã, foram apresentados painéis contendo os resultados do trabalho de auditoria social e de levantamento de indicadores de gestão pública realizado pelo PAF Social. Na auditoria social, foram analisados três temas: gestão do lixo, compra e distribuição de medicamentos e transporte escolar. Os indicadores envolvem as áreas de saúde e educação. Os temas foram sugeridos pelas próprias universidades.

Audiências públicas

O resultado dos painéis será referendado pelo plenário do TCE. Posteriormente, será discutido em audiências públicas nos polos regionais do Paraná. Na oportunidade, serão apresentadas recomendações aos gestores públicos acerca das conclusões obtidas.
"Vamos receber o resultado do trabalho, analisar, submeter aos conselheiros e depois levar para as comunidades, a fim de sensibilizar os governos sobre a necessidade da adoção de procedimentos que venham a corrigir erros e práticas administrativas", explica o presidente do TCE, conselheiro Fernando Guimarães.

"Estamos colocando, em definitivo, a sociedade a participar da fiscalização do correto emprego do dinheiro público, integrando as universidades, os observatórios sociais e as entidades de classe ao trabalho que o TCE já realiza. É o primeiro passo para desenvolver, na sociedade paranaense, o princípio de que cada cidadão precisa ser responsável pelo controle da correta aplicação do imposto que paga", explica Guimarães.

Além da UENP, participaram do projeto as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), de Ponta Grossa (UEPG). Também atuam na auditoria social alunos e professores da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa) e da Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).

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Delegação da UENP durante o encerramento do PAF Social

UENP realiza abertura oficial do PIBID Destaque

Quinta, 16 Agosto 2012 15:03

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) realizou, na tarde de terça-feira, 14 de agosto, a abertura oficial do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O evento, que aconteceu no salão nobre da Unidade Centro do campus de Cornélio Procópio, contou com a presença da pró-reitora de Graduação (PROGRAD), Ana Rita Levandovsk; dos diretores dos Centros de Letras, Comunicação e Artes (CLCA), Vanderléia da Silva Oliveira; e Centro de Ciências Humanas e da Educação, Ricardo Aparecido Campos; da palestrante, coordenadora de gestão de processos educacionais do PIBID na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Eliana Aparecida Silicz Bueno, além dos coordenadores dos projetos de área, professores da educação básica e acadêmicos bolsistas da instituição que participam do projeto.

 

É para anotar na agenda. Nesta sexta-feira, 17 de agosto, terá início a 8ª edição da Mostra de Teatro de Jacarezinho com a Peça "Oxigênio" da Companhia Brasileira de Teatro, de Curitiba, dirigida por Marcio Abreu. O espetáculo, que já rendeu o prêmio Shell de Melhor Ator para Rodrigo Bolzan, explora temas dos mais diversos como religião, política, sociedade e humanidade, isso tudo de maneira caótica, poética, musical e violenta. Os ingressos para a sessão estão à venda no Conjunto Amadores de Teatro (CAT), de Jacarezinho, local da apresentação.

Dedicação, força de vontade e disciplina são a fórmula do sucesso do estudante de direito da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Eduardo Rodrigues Gonçalves, de apenas 21 anos, aprovado num dos concursos mais disputados do Brasil: para a Advocacia Geral da União. O jovem passou em 5º lugar na primeira fase do concurso, que reuniu cerca de 28 mil candidatos. Agora, Eduardo se prepara para a segunda fase que irá acontecer nos dias 29 e 30 de setembro em Curitiba.

 

Os diretores dos centros de estudos da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus Cornélio Procópio, Sérgio Roberto Ferreira (CCSA), Ricardo Campos (CCHE) e Vanderléia Oliveira (CLCA), participaram, no dia 8 de agosto, de uma reunião que envolveu representantes das sete universidades estaduais paranaenses – UEL, UEM, UEPG, Unicentro, Unioeste, UENP e Unespar. A reunião, que foi realizada na UEL, discutiu as dificuldades comuns às instituições em busca de soluções diante da falta de recursos financeiros, devido à redução da verba de custeio, e dificuldade de reposição de pessoal das instituições. Segundo eles, existe uma demora do Governo do Estado em autorizar contratações de docentes e funcionários e em liberar recursos com previsão orçamentária aprovada para este ano.

Os participantes da reunião, cerca de 30 pessoas, na maioria diretores de Centros de Estudos ou de faculdades, com assento no Conselho de Administração das instituições, representam todas as IES do Paraná, já que hoje não existem mais faculdades isoladas – a ainda recente criação da Unespar agrupou as últimas numa Universidade.

A professora Silvia Galvão de Souza Cervantes, diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo da UEL, explicou que a iniciativa da convocação da reunião surgiu num encontro realizado na semana passada entre representantes da UEL e da UEM, no qual se discutiram problemas comuns às duas instituições. "Percebemos que os obstáculos que o Governo do Estado vem criando para que as universidades cumpram suas obrigações para com os alunos e a comunidade atingem todas as instituições. Por isso decidimos chamá-las para conversar hoje e tentar estabelecer estratégias comuns em busca da solução".

O fato é que grande número de professores e técnico-administrativos vem se aposentando, ou deixando o serviço por outro motivo qualquer – e desde o ano passado não é aprovada nenhuma contratação. "Veja bem: não se trata de pedir pessoal novo, não é para aumentar, e sim para manter o quadro para prestar o mesmo serviço que sempre prestamos, para dar as aulas a que os alunos que já estão aqui têm direito", diz a professora Silvia.

De acordo com Eder Rossatto, representante dos técnico-administrativos no Conselho de Administração da UEM, até o ano passado, a contratação para substituir os aposentados era realizada pelas próprias instituições, sem a intervenção do Governo do Estado. "Mas um ato do governador passou a exigir que as contratações só sejam feitas após a anuência do Governo. No entanto, nenhum processo enviado pelas universidades recebeu anuência dele".

Para Rossatto, o sentido da atitude do Governo é o de "precarizar" o ensino superior. Segundo ele, existem departamentos inteiros na UEM – em especial na área das Engenharias – que só têm professores temporários e nenhum efetivo. O mesmo acontece com docentes e técnico-administrativos do Campus de Ivaiporã.

Quanto à liberação do orçamento, a situação é semelhante: não têm sido pagas às instituições as parcelas de custeio de suas atividades que constam do orçamento estadual em vigor, e elas vêm vivendo do que arrecadam na rubrica de recursos próprios.

Agência UEL

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