Realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da UENP, o evento teve por objetivo debater o conteúdo jurídico de produções cinematográficas. No dia 12, no período da tarde, houve a exibição do filme “Uma prova de amor”, que tematizou a questão do Biodireito. A abertura do evento contou com a participação do vice-reitor da UENP, Fabiano Gonçalves Costa; do vice-diretor do Campus de Jacarezinho, Maurício de Aquino; da diretora do CLCA, Luciana Brito; da coordenadora do curso de Direito da UENP, Soraya Saad Lopes. Após a solenidade de abertura, foi ministrada palestra com o tema “Conflitos de interesses em bioética”, que teve a participação do professor-doutor Rogério Cangussu Dantas Cachichi, do professor-doutor Diego Nassif da Silva, do professor-doutor Paulo Takayuki Tamura, além da mestranda em Ciência Jurídica, Luna Stipp.
No dia 13, houve apresentações de Grupos de Trabalho simultâneos, com comunicações de acadêmicos, professores e demais pesquisadores, além da exibição do filme “Um sonho de liberdade”, no período da noite. Após a exibição do longa-metragem, o professor Eliezer Gomes da Silva ministrou palestra sobre o tema “Efeitos da prisionização”. Já no sábado, dia 14, no período da manhã, foi exibido o filme “Bullying Virtual”, que também serviu para contextualizar a palestra do professor-doutor Celso Jefferson Messias Paganelli, que tratou do tema “Os perigos do uso da internet e ao direito ao esquecimento”.
O simpósio pretendia, segundo a organização, buscar trazer para o debate de temas sociais, tais como racismo, exclusão social, direito de viver, diferença de gêneros, direitos do réu, dentre outros, a partir das produções cinematográficas. Para o coordenador do evento, professor Renato Bernardi, “Aquele que lida com o direito, nos dias atuais, lida com um papel, sem lembrar que atrás desse papel há pessoas”, ressalta. O professor pontua que o Simpósio possibilita humanizar o tratamento do direito, sem muito formalismo, e tratar de questões jurídicas veiculadas em filmes. “Nos filmes nós vemos as pessoas, e não os papéis”, salienta. O professor acentua ainda que há, nesse processo, a humanização do próprio estudo do Direito. “É importante que os acadêmicos da UENP e de outras instituições consigam perceber que estão estudando regras e que essas regras serão aplicadas a pessoas, implicando diretamente nos interesses e na liberdade”, explicou o professor.
O Simpósio recebeu aproximadamente 300 inscrições, além de mais de 80 submissões de trabalho. O evento teve o apoio das Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO), Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos (FAESO), Toledo-PP, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM) e da Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti (FEATI/UNIESP).