Durante os dois dias de evento, o público formado por acadêmicos e profissionais de diversas áreas - Saúde, Direito, Educação, dentre outras - debateram temas relacionados à saúde da mulher, feminismo, machismo, abusos e outros assuntos. Houve apresentações de pôsteres e mesa-redonda com falas de especialistas.
O evento foi aberto nas duas noites com apresentação musical de Ana Lívia e Bruna. No primeiro dia, a mesa-redonda discutiu a “Prevenção do Câncer: da infância ao gênero”, com a participação da pedagoga Jéssica da Costa Jacinto; do enfermeiro Alexandre Benício Neto e do professor de Educação Física Lázaro Rocha Oliveira.
Os projetos de extensão do Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e de Juventude (Neddij), do Núcleo Maria da Penha (Numape), do Escritório Modelo, Patronatos de Jacarezinho e Santo Antônio da Platina e Clínica de Odontológica foram apresentados ao público.
No segundo dia de evento, duas rodadas de discussão foram realizadas no auditório da OAB Subsede Jacarezinho.
A rodada “O diagnóstico do câncer e suas consequências para a mulher” contou com as falas da professora de Ciências Biológicas, Cibele Bender Raio; da pesquisadora da área de Educação para a Ciência, Carolina Borghi Mendes; e do professor de Sociologia e Política, Maurício Gonçalves Saliba.
A rodada posterior, “Direitos da paciente com câncer e a imprescindibilidade do acompanhamento psicológico para promoção de saúde mental no processo de enfrentamento”, teve participação da juíza Joana Tonetti Biazus, do farmacêutico Marcus Rodrigo Garcia Merege e da professora de Psicologia Déborah Karolina Perez.
O Simpósio teve também a exposição de pôsteres elaborados por acadêmicos da UENP e outras instituições de ensino da região. O trabalho “A misoginia no âmbito do cárcere: o que dizem as políticas públicas para as mulheres apenadas x realidade”, de Ana Cláudia Rocha Rezende foi premiado como o melhor do evento.
Em segundo, o pôster “Violência doméstica e dependência química: faces frente ao feminino”, de Maria Cristina Coutinho Negrini e Ana Carolina Gomes, seguido pelo trabalho “Precariedade e descaso com a saúde das apenadas: a invisibilidade da mulher no âmbito do cárcere”, de Gabriela Reghini Alves e Vitória Batista Hernandes. As avaliadoras dos trabalhos foram as juristas Leticia Gabriela Almeida, Caroline Lovison Dori e Lívia Rigão.